O país segue na liderança do quadro de medalhas, seguido pelos Estados Unidos e Colômbia
A natação paralímpica do Brasil segue conquistando o maior número de medalhas no Parapan de Santiago (Chile). Na terça-feira (21) foram mais nove pódios: sete ouros, uma prata e um bronze. Desde o último sábado (18), primeiro dia de provas da modalidade, o Brasil já assegurou 62 medalhas (34 ouros, 15 pratas e 13 bronzes). Aliás, o país segue na liderança do quadro de medalhas, seguido pelos Estados Unidos e Colômbia.
Assim, o catarinense Talisson Glock, de 28 anos, foi o primeiro a subir no topo do pódio, ao vencer a prova dos na prova dos 400m livre da classe S6 (comprometimento físico-motor), quebrando o recorde até então do cubano Lorenzo Perez (5min14s45) na edição do Parapan em Toronto (Canadá), em 2015. Dessa forma, o brasileiro completou a prova em 5min05s67, deixando para trás os mexicanos Juan Gutiérrez (5min23s70), medalha de prata, e Jesus Gutiérrez ( 5min25s57) que ficou com o bronze.
“Muito feliz, mais um ouro para o Brasil, obrigado pela torcida de todos”. Disse Glock, que entrou no movimento paralímpico após perder a perna e o braço em um atropelamento aos nove anos de idade.
Aliás, também teve dobradinha brasileira nos 200m medley da classe SM1 (atletas cegos) com ouro de Wendell Belarmino (2min34s68) e bronze de José Perdigão (2min40s95). Assim, a prata ficou com o colombiano Brayan Triana (2min40s00).
“Mais um pódio duplo para o Brasil, mais uma vez estou dividindo o pódio com o Perdigão. Uma prova bem legal, bem divertida de nadar. O medley é uma prova, querendo ou não, muito interessante. Feliz demais em ganhar mais uma medalha para o Brasil, muito contente com o resultado”. Comemorou Belarmino, de 25 anos, em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira (CPB).
Brasil: Medalhas no Parapan
A terça (21) também foi boa para Gabriel Araújo, que faturou sua segunda medalha de ouro nesta edição do Parapan. Gabrielzinho foi o melhor na prova dos 200m livre classe S2, com direito a recorde parapan-americano com o tempo de 4min05s05 a marca anterior de 4min10s06 pertencia ao chileno Alberto Abarza (4min05s05), na edição do Peru (2019). O segundo lugar foi justamente do chileno Albarza (4min32s94) e o bronze ficou com peruano Rodrigo Santillan (4min32s94).
À noite o Brasil faturou outros três ouros. A pernambucana Carol Santiago, campeã paralímpica, garantiu seu primeiro ouro em Santiago, ao vencer os 100m peito SB12 com o tempo de 01min17s69, com 12 segundo de vantagem sobre a segunda colocada, a venezuelana Belkis Mota, medalha de prata. Contudo, o bronze ficou com a argentina Nadia Baez (1min31s10).
Já Estephany Oliveira, que na segunda foi ouro nos 50m borboleta classe S5 (comprometimento físico-motor), voltou hoje a subir ao topo do pódio ao vencer nos 200 medley com o tempo de 3min47s42. Entretanto, completando o pódio ficaram as colombianas Mariana Guerrero (4min07s72), segunda colocada, e Gabriela Oviedo (4min11s19) que levou a medalha de bronze.
Sendo assim, o quarto dia de disputas da natação terminou em grande estilo, com vitória brasileira nos 4x100m medley misto 49 pontos. Com o quarteto formado por Carol Santiago, Lucilene Souza, Douglas Matera e Wendell Belarmino. Desse modo, os brasileiros levaram o ouro ao concluírem a prova em 4min30s80. A Colômbia(5min11s83) ficou com a prata e a Argentina (5min12s25) com o bronze.
Fonte: agenciabrasil