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O termo plant-based se traduzido ao pé da letra significa “baseado em plantas”, mas, ao contrário do que nome sugere, quem adota uma dieta plant-based não come apenas plantas

Brasil é um dos principais países no consumo de plant-based

O Brasil é um dos principais players do mercado, seguido pelo México, Chile e Argentina, que contam com 20%, 14% e 12% de vegetarianos em sua população

Dietas e produtos plant-based têm sido grandes aliadas e ganhado espaço nas prateleiras e geladeiras de casas ao redor do mundo, principalmente no Brasil.

Em 2022 alcançamos a marca de 8 bilhões de pessoas na Terra e a previsão para 2050 é abrigarmos 10 bilhões. Junto com esse número paira uma preocupação: como alimentar tudo isso de gente e reduzir os impactos no meio ambiente?

O que é plant-based

O termo plant-based se traduzido ao pé da letra significa “baseado em plantas”, mas, ao contrário do que nome sugere, quem adota uma dieta plant-based não come apenas plantas. Na verdade, é uma dieta focada na ingestão de alimentos naturais e integrais, incluindo frutas, hortaliças, legumes, feijões, castanhas, sementes, entre outros.

Já os produtos plant-based são aqueles que recriam, a partir de ingredientes 100% vegetais, a textura, cor e sabor de alimentos de origem animal. Como por exemplo hambúrgueres, salsichas e linguiças feitos a partir da soja, ervilha, feijão, grão-de-bico, dentre outros.

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Brasil no contexto plant-based

Segundo relatório da Bloomberg Intelligence, o principal país consumidor de plant-based é os Estados Unidos, seguido de Alemanha, França e Reino Unido.

Já no futuro, de acordo com a Bloomberg Intelligence, a principal região que impulsionará o mercado plant-based é a Ásia. Devido ao aumento da população local, podendo chegar a $4,6 bilhões em 2030.

Na América Latina, o Brasil é um dos principais players do mercado, seguido pelo México, Chile e Argentina. Que aliás, contam com 20%, 14% e 12% de vegetarianos em sua população, respectivamente.

Um levantamento realizado pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) indicou que o consumo das carnes bovina, suína, de frango e de peixe caiu 67% entre os brasileiros na sua última pesquisa realizada em 2022 em relação ao ano anterior.

A mesma pesquisa também notou que, do total de consumidores que diminuíram a carne na alimentação, 47% pretendem reduzir ainda mais em 2023. Hoje, quatro em cada dez pessoas afirmam consumir alternativas vegetais em substituição aos produtos de origem animal pelo menos três vezes por semana.

Preço

O aumento do preço da carne é apontado por 45% dos brasileiros que reduziram o consumo de carne nos últimos 12 meses como o principal motivo isolado para esta redução. E é uma motivação mais forte entre a classe C e na região Centro-Oeste.

No entanto, uma grande parcela dos consumidores (36%) afirma ter limitado a ingestão de carne por motivos relacionados à saúde e por uma busca por hábitos mais saudáveis. Com a intenção de solucionar problemas específicos (como colesterol alto, má digestão e sobrepeso) e também de melhorar a saúde no geral.

Assim, os vegetais (como legumes, verduras e grãos) ainda se apresentam como a principal alternativa para quem reduz o consumo de carne. Mas a carne vegetal também vem ganhando espaço: em 2020, 47% dos brasileiros que reduziram o consumo de carne animal a trocavam exclusivamente por vegetais.

Hoje, esse percentual caiu para 35%, e a carne vegetal, que antes era o principal substituto de apenas 6% dos consumidores, teve um aumento expressivo e se tornou a principal alternativa para 17% dos brasileiros que reduziram a carne animal no prato.

Fonte: CNN