Você está visualizando atualmente Brasil alcança 209 cidades com legislação atualizada para receber 5G
Os legisladores locais das 209 cidades com o sinal do 5G precisam atualizar o conjunto de normativos sobre o tema.

Brasil alcança 209 cidades com legislação atualizada para receber 5G

Em uma cidade que não tem lei de antenas, é preciso atender a legislação municipal de obras, que tem o tratamento igual de uma residência

Segundo Movimento Antene-se, 97% dos municípios sendo 209 cidades com o sinal do 5G ainda têm legislação ultrapassada para instalação de antenas. E a nova tecnologia requer até dez vezes mais pontos de transmissão do que 4G.

Três meses após a implementação do 5G em Brasília, a primeira cidade do Brasil a receber a tecnologia, o país atingiu a marca de 209 municípios com legislação atualizada para a instalação de antenas da quinta geração de internet móvel.

Os dados são do Movimento Antene-se. Trata-se de reunião de entidades de diversos setores, como Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) e Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre as 27 capitais, 17 contam com leis modernizadas para os pontos de transmissão, apesar de todas já disponibilizarem a frequência.

As 209 cidades, 3% das 5.568 existentes no país,  englobam cerca de 32% da população do Brasil. Desse modo, superam a meta do Movimento Antene-se, que quer chegar a 200 municípios com a aplicação de legislação específica até o fim deste ano.

Totalizando em 209 cidades 5G

A entidade, criada por associações de comunicação, indústria e telecomunicações, defende a mudança de leis que dificultam a ampliação da infraestrutura, já que quanto menor o número de antenas por usuário, menor a velocidade de conexão de cada um à internet.

Com isso, às vezes não se consegue atender os parâmetros urbanísticos necessários”, alerta Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), que integra o Antene-se.

Stutz defende que modernizar a legislação é fundamental para tirar as restrições que impossibilitam a colocação de antenas e a implementação do 5G.

“Em São Paulo, por exemplo, existia uma regra que uma torre colocada em terreno que ficasse em uma rua com, no mínimo, 10 metros de largura. Isso é impossível, principalmente na periferia”, afirma.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prevê que todo o país tenha atendido pela tecnologia 5G até 2029.

Para o presidente da Abrintel, a inclusão digital deve acontecer principalmente pela disponibilização da rede 4G, que ainda não uniforme no Brasil.

O edital que leiloou a frequência móvel de quinta geração também espera chegar a 7.340 localidades que não contam com a tecnologia anterior. Além disso, mais de 2 mil trechos de rodovia totalizam 35 mil quilômetros de estradas.

Essa cobertura de 4G, que vai com força através do edital do 5G. Ele fará a diferença da inclusão social e digital da população que está à margem da conectividade.

Será o caminhoneiro conectado, as empresas de logística e a possibilidade das crianças de locais afastados terem aula online, além do acesso a consultas a distância, completa.

A Anatel disponibilizou um modelo de lei utilizado como referência para os legisladores locais das 209 cidades com o sinal do 5G atualizarem o conjunto de normativos sobre o tema. O documento pode ser acessado na página da agência.

Fonte: updop, minhaoperadora