Apesar da leve redução, a projeção para a inflação oficial segue acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Todavia, de 3%, com margem de tolerância de até 4,5%.
Economistas projetam que o IPCA ficará em 4,28% em 2026 e em 3,90% em 2027. Por outro lado, para 2028, a estimativa recuou de 3,70% para 3,68%.
Em relação ao câmbio, a projeção para o dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,45, com leve recuo nas estimativas para os anos seguintes. Para 2026, a previsão passou de R$ 5,53 para R$ 5,50; para 2027, de R$ 5,56 para R$ 5,51. Já a estimativa para 2028 se manteve em R$ 5,56.
PIB e juros
A projeção do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 ficou em 2,16%. Para 2026, a mediana das estimativas recuou para 1,80%. Em 2027, a expectativa permaneceu em 1,90%, e, para 2028, seguiu em 2,0%.
Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) neste ano foi mantida em 15%. Para 2026, a projeção ficou em 12,25%, enquanto a de 2027 permaneceu em 10,50%. Contudo, em 2028, a estimativa seguiu em 10%.
Sobre o Boletim Focus
Em conclusão, veja quando o Boletim Focus foi criado.
O Banco Central do Brasil criou o Boletim Focus em 1999 como uma ferramenta estratégica para acompanhar e divulgar semanalmente as expectativas do mercado financeiro sobre a economia brasileira. Sendo assim, por meio desse boletim, é possível observar previsões de economistas e instituições financeiras para diversos indicadores econômicos, como inflação, taxa de câmbio, taxa de juros, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e balanço de pagamentos.
O Focus se tornou uma referência importante tanto para o governo quanto para investidores e analistas. Pois fornece uma visão consolidada das expectativas do mercado, ajudando na tomada de decisões econômicas e na formulação de políticas públicas.
Fonte: correio braziliense