Você está visualizando atualmente BNDES libera R$ 2,3 bi para rodovias de 28 municípios de MS
O BNDES liberou o financiamento para MS crescer ainda mais, sobretudo em suas estradas e rodovias, vias do desenvolvimento econômico

BNDES libera R$ 2,3 bi para rodovias de 28 municípios de MS

S e mais cinco Estado terão R$ 7,5 bi em investimentos financiados pelo BNDES

O BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social informou nesta terça-feira, 12, que aprovou R$ 2,3 bilhões  que serão usados para um amplo pacote de investimentos em infraestrutura do Estado do Mato Grosso do Sul (MS). Ao todo são R$ 7,5 bilhões em financiamentos para planos de investimentos apresentados pelos Estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e Sergipe.

Ao todo, 790 km de estradas em 28 municípios sul-mato-grossenses ficam garantidos com o financiamento, sendo 540 km de novas rodovias pavimentadas. Os 250 km restantes são referentes ao trabalho de restauração de estradas que já são pavimentadas.

“Foi um evento muito simbólico, pois o BNDES está apoiando os estados que conseguiram fazer o dever de casa e ter condições fiscais para que esse empréstimo fosse liberado. Será de vital importância para Mato Grosso do Sul acelerar seu projeto de crescimento”, destaca o governador Eduardo Riedel (PSDB).

BNDES-MS- O Governo de Mato Grosso do Sul conseguiu em 2023 ampliar seu limite de crédito. Assim, junto a constantes articulações na capital federal, obteve o financiamento, feito sob garantia da União- e por isso a necessidade de obter a aprovação federal concedida hoje.

O projeto já está aprovado pelo BNDES e tem como vantagem principal definir só depois da assinatura do contrato, em curto prazo, a aplicação dos recursos. A flexibilidade garante mais agilidade nos processos e ajustes que ocorrem de praxe em obras públicas.

BNDES, Crescimento de MS

“É para isso que existem bancos públicos, fazer aquilo que muitas vezes a iniciativa privada não quer fazer. É isso o que estamos fazendo aqui nesse gesto singelo”, frisa o presidente Lula, que completa. “Como deixar de emprestar dinheiro para um estado que tem condições de crescimento como o Mato Grosso do Sul?”, conclui o chefe do Executivo nacional.

“Em retração nos últimos anos, os investimentos estaduais têm papel importante para a retomada do crescimento econômico. Por isso, o novo programa do BNDES busca promover a ampliação desses investimentos, com foco em projetos estratégicos como o Novo PAC e o Plano de Transição Ecológica”, informou o banco de fomento, em nota à imprensa.

BR-262 será uma das rodovias contempladas com recursos no PPA 2024-2027BR-262 de MS – (Foto: Arquivo)

O pacote inclui R$ 3 bilhões para investimentos no Pará, como parte dos preparativos para que a região metropolitana de Belém sedie a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em 2025.”Além de favorecer a gestão fiscal, as condições do BNDES Invest Impacto buscam estimular projetos que contribuam para reduzir vulnerabilidades socioeconômicas e promover a mitigação e/ou adaptação às mudanças climáticas. Assim, investimentos destinados a essas finalidades contam com taxas de juros mais baixas, prazo de pagamento de até 34 anos e participação do Banco de até 100% do total investido. Nesse sentido, para outros tipos de investimento, o prazo é de até 24 anos e o apoio de até 90%. O custo financeiro do programa é baseado na Taxa de Longo Prazo (TLP) mais spread, que pode variar de 1% a 1,3%, também de acordo com o objeto dos investimentos”, detalhou o banco de fomento.
Do mesmo modo, as operações pelo novo programa foram anunciadas em cerimônia com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília.”Estruturado para apoiar planos setoriais ou multissetoriais, o BNDES Invest Impacto busca agilizar o processo de contratação e dar mais previsibilidade aos Estados no planejamento de seus investimentos. Assim, contribui para o uso qualificado do espaço fiscal aprovado anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para cada ente federativo. Dessa forma, a solução possibilita que os governos apresentem inicialmente um conjunto de investimentos. E, depois, submetam o detalhamento técnico dos projetos individuais para aprovação do Banco”, anunciou a instituição, no comunicado.*Com informações do jornal O Estado de São Paulo.