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Bioparque Pantanal celebra Dia Mundial da Cobra, com o intuito de mudar a visão das pessoas sobre esses animais. Foto: Gov.MS

Bioparque Pantanal celebra Dia Mundial da Cobra com de educação ambiental e cuidado exemplar com serpentes

Nesta quarta-feira (16), o Dia Mundial da Cobra convida muitas pessoas a refletirem sobre a importância ecológica das serpentes e como o Bioparque Pantanal desempenha um papel de proteção na vida desses animais

Hoje, dia 16 de julho, é celebrado o Dia Mundial da Cobra, uma data que convida à reflexão sobre a importância ecológica das serpentes e o papel que instituições como o Bioparque Pantanal desempenham na proteção, bem-estar e educação ambiental sobre esses animais ainda incompreendidos por muitas pessoas.

Sobretudo, no maior aquário de água doce do mundo, três moradoras ilustres têm chamado a atenção dos visitantes e se transformado em símbolo de conscientização. Técnicos resgataram a sucuri Gaby Amarantos, a jiboia Rachel Carson e a píton Capitu de situações em que elas não poderiam mais sobreviver na natureza. Hoje, eles as mantêm em recintos especialmente planejados, oferecendo todos os cuidados e estímulos necessários para que tenham uma vida saudável e segura.

Cada uma dessas serpentes carrega uma história singular e uma missão educativa

A sucuri Gaby Amarantos, com cerca de 3 metros de comprimento, veio do estado do Pará após ser resgatada.

Segundo a bióloga Carla Kovalski, Gaby está totalmente adaptada ao novo lar e não poderia mais voltar à natureza.

“Poderia ser uma presa fácil e ter dificuldades para caçar, mas aqui nós sempre estimulamos os comportamentos naturais dela, para que se sinta bem”, explica.

A Polícia Militar Ambiental (PMA) resgatou a píton Capitu, de origem exótica, em um circo no município de Amambai. Onde a usavam ilegalmente como atração até 2023.

Desde então, passou a viver no Bioparque Pantanal, onde cumpre um papel importante na educação ambiental para estudantes e o público em geral.

“Recebemos esses animais com a responsabilidade de garantir uma vida digna, oferecendo cuidados diários e bem-estar, especialmente àqueles que não têm mais condições de voltar à natureza”, destaca a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

Cientistas batizaram a jiboia Rachel Carson, que também veio de um circo, em homenagem à cientista norte-americana considerada precursora da educação ambiental e autora do influente livro Primavera Silenciosa. Com 2 metros de comprimento, Rachel é hoje embaixadora da conscientização ambiental dentro do Bioparque, ajudando a alertar sobre o tráfico ilegal de animais silvestres e o papel fundamental das serpentes no equilíbrio ecológico.

Espaços seguros e informativos

A equipe construiu todos os recintos das serpentes em conformidade com as normas técnicas exigidas, priorizando o bem-estar animal. Contudo, no Bioparque, as serpentes não são apenas atrações. São protagonistas de um trabalho educativo que mostra ao público de todas as idades a importância desses animais para os ecossistemas e para a ciência.

Os visitantes aprendem, por exemplo, como agir ao encontrar uma serpente na natureza, porque não se deve feri-las ou matá-las. E quais são suas funções no controle de pragas e na manutenção do equilíbrio ambiental.

Programação especial para o público

Por fim, em celebração ao Dia Mundial da Cobra, o Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Bioparque preparou atividades especiais nos dias 15 e 16 de julho. Com foco em crianças e adultos de todas as idades. Além disso, apresentações musicais com teatro de marionetes e uma divertida oficina de produção de brinquedos com papel reutilizado. Todavia, abordando a temática das serpentes, vão animar o público durante o evento. As ações acontecem em dois horários: 9h30 (manhã) e 15h30 (tarde).

Fonte: Gov.MS