Um bairro brasileiro entrou no meio da lista. Descubra os bairros mais descolados do mundo
Muitos bairros trazem a essência de algumas cidades. Multi culturais, históricos, gastronômicos, noturnos, calmos ou frenéticos, há bairros que são imperdíveis de serem desvendados durante uma viagem ou simplesmente por morar naquela localidade.
A famosa revista Time Out ouviu mais de 27 mil moradores ao redor do mundo e elegeu os bairros mais descolados do planeta. Um bairro brasileiro entrou no meio da lista. Descubra os bairros mais descolados do mundo.
Nørrebro – Copenhague
Este distrito diversificado, no lado norte dos lagos de Copenhague, é uma mistura deslumbrante de marcos históricos e arquitetura ultramoderna. Além disto este distrito cool reúne dezenas de restaurantes e bares para deixar ainda mais famosa esta cidade gourmet. A cada dia Nørrebro ganha, acima de tudo, novos espaços gastronômicos e culturais tudo na pegada inclusiva e ecologicamente correta. Com esta pegada, o bairro chegou ao topo do ranking da Time Out.
Andersonville – Chicago
O enclave sueco histórico em Chicago, Andersonville é agora mais conhecido por sua vida noturna LGBTQ+. E, ainda, pelos bares e restaurantes que se alinham no corredor da Clark Street. Além disto, o distrito sempre foi, afinal, um lugar desejável para se viver, devido proximidade com praias, parques costeiros e repleta de verde.
Jongno 3-ga, Seul
Histórico, excêntrico e muito despretensioso: bem-vindo a Jongno 3-ga, o coração e a alma de Seul. Próximo de palácios, galerias e outros pontos turísticos diversos, o verdadeiro encanto deste bairro reside nos idosos amontoados em torno de tábuas de baduk no Parque Tapgol, nos vendedores de carrinho que vendem tradicionais doces em Songhae-gil, nas joalherias para todas as ocasiões, os restaurantes que servem comida norte-coreana e os muitos cafés e cervejarias escondidas.
Leith, Edinburgo
O local já abrigou o principal porto comercial da Escócia e muitas indústrias. Hoje, no entanto, o bairro ao norte de Edimburgo é mais conhecido como um centro cultural, lar de grandes instituições de artes e start-ups. Os galpões antigos ganharam vida nos últimos anos e hoje se tornou um dos points mais disputados da região.
Distrito da Estação, Vilnius
O Distrito da Estação, abandonado por alguns anos, se tornou o ponto de referência cultural em Vilnius, capital da Lituânia. O local se autoproclama “República dos Artistas”, pois abriga ateliês, galerias, murais, estatuas, espaços para shows e teatro, e muitos bares e restaurantes.
Chelsea, Nova York
Há algum tempo o barro de Chelsea, no sul de Manhattan, vem ganhando fama e atraindo cada vez mais pessoas. Com suas paredes colorida, por artistas do mundo todo inclusive do Brasil, Chelsea atrai por seu ar despojado, comunitário e sustentável. Seus cafés, restaurantes, lojinhas, galerias e parques, como o High Line, são seus grandes atrativos para quem gosta de curtir Nova York na sua essência.
Distrito XI, Budapeste
Até recentemente, os visitantes só iam ao XI Distrito de Budapeste (também conhecido como Újbuda) para os banhos art-nouveau Gellért, mas hoje ele rivaliza com os distritos do centro de Peste. A região, a mais verde da cidade às margens do Rio Danúbio, atrai por seus cafés boêmios, bares e galerias de arte independentes.
Ngor, Dacar
Vem do Senegal o oitavo posto dos bairros mais descolados do mundo. A vida em Ngor gira em torno do Atlântico e de sua bela praia. Na ponta noroeste de Dacar, Ngor oferece uma variedade vibrante de restaurantes à beira-mar e bares na cobertura, embora a verdadeira joia de sua coroa esteja a 400 metros do continente. A pitoresca Ilha de Ngor é um labirinto de ruas estreitas, enseadas de areia dourada, arte de rua distinta e arquitetura única.
Sai Kung, Hong Kong
Com suas praias idílicas, trilhas pitorescas e parques rurais bem preservados, não é de admirar que Sai Kung seja tão frequentemente apelidado de “jardim dos fundos de Hong Kong”. Estar perto da natureza é obviamente ótimo, mas os habitantes locais também amam a área, pois é muito menos populosa do que os distritos centrais de Hong Kong. O local também abriga uma cena de pegada carbono zero, com fazendas orgânicas, lojas de alimentos saudáveis e sem emissão de lixo.
Richmond, Melbourne
Esta região ao longo do Birrarung (Rio Yarra) tem três áreas distintas vibrantes que atraem muitas pessoas: Victoria Street é o destino preferido de Melbourne para a comida vietnamita; Bridge Road é conhecida por suas lojas de fábrica, tanto de moda quanto de móveis; e a Swan Street transborda com alguns dos melhores restaurantes e cafés do subúrbio. O Conselho de Yarra, que inclui Richmond, foi um dos primeiros governos locais do mundo a declarar uma emergência climática e se comprometeu, em suma, com um plano ambicioso para tornar o subúrbio mais verde para sempre.
Neukölln, Berlim
Nenhum bairro capta melhor o dinamismo da Berlim moderna do que Neukölln. Na última década o bairro no sudeste da capital alemã viu surgir bares, boutiques e restaurantes movimentados. Além desta nova “invasão”, o local manteve, acima de tudo, sua essência multicultural com muitas mercearias e cafés administrados por famílias de imigrantes que há muito consideram Neukölln seu lar.
Centro, Medellín
Este ano a região viveu uma renovação intensa, o Centro (também conhecido como La Candelaria) se tornou um paraíso de avenidas arborizadas, ciclovias, pequenos parques dirigidos pela comunidade com centenas de novas árvores plantadas. Mas a reconstrução não afetou o caos alegre que define o coração da segunda maior cidade da Colômbia, com muitos bares, restaurantes e música ao som de salsa, vallenato e reggaetón.
Dalston, Londres
De manhã, ao meio-dia ou à noite, sempre há o que fazer para se divertirem em Dalston. O local abriga, sobretudo, tudo o que Londres tem de melhor, como ótimos pubs, restaurantes, espaços verdes, vida noturna real, música e uma atmosfera vibrante. Além disto, o bairro é inclusivo e acolhe muito bem a pegada eco-sustentável.
Silver Lake, Los Angeles
Silver Lake tem persistido como um dos bairros mais modernos de Los Angeles. Conta, portanto, com uma grande variedade de boutiques e uma cena gastronômica cada vez maior, repleta de pátios ao ar livre arborizados, cafeterias que levam seus grãos muito a sério e bares descolados. E ainda mantém uma atmosfera familiar.
Dublin 8, Dublin
Dublin 8 captura a essência e o charme da capital irlandesa. Com grande parte da cidade sendo construída com hotéis e arranha-céus simples, este recanto manteve muito de sua arquitetura original, mas tem ganho atenção com sua atividade cultural e gastronômica efervescente.