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A missão da OEA continuará no Brasil e também fará o trabalho de observação no segundo turno.

AVALIAÇÃO: Relatório da OEA diz que 1º turno ocorreu normal e com ordem

A participação de observadores internacionais nas eleições, por meio de convite pelo TSE, foi feita em outros pleitos no país

A missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou (3) o relatório parcial do acompanhamento do 1º turno das eleições. Sendo assim,  no documento, os observadores concluíram que as eleições ocorreram com ordem e normalidade.

“A missão saúda ao povo do Brasil, que compareceu a votar ontem, domingo [2], para expressar sua vontade de maneira pacífica e democrática. Em um contexto de alta tensão e polarização, a cidadania brasileira demonstrou maturidade e compromisso cívico”, afirmou a entidade.

No relatório, os observadores também apontaram os problemas encontrados pelos eleitores, que enfrentaram filas para votar em seções eleitorais de diversos estados. Assim, tiveram visitas 455 seções em 15 estados.

Relatório da OEA no 1º turno

Os observadores relataram dificuldades na identificação de eleitores pela biometria e mesários que pediram para que todos os eleitores assinassem o caderno de votação. Segundo a missão, a assinatura deveria ser colhida somente no caso de quem não tivesse registrado a biometria anteriormente ou quem teve dificuldade no reconhecimento.

“Os observadores da OEA reportaram desde os centros de votação uma grande afluência de eleitores, a maior parte dos quais contava com informação sobre a localização de suas seções. Portanto,durante a tarde, 91% das seções observadas tinham longas filas de eleitores, alguns dos quais reportaram ter esperado por mais de duas horas para poder exercer o sufrágio”, afirmou a entidade.

Ontem (2), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse que as filas podem ter sido pelo acréscimo dos 7,5 milhões de eleitores que passaram a escolher um candidato e não votaram em branco ou nulo, a mudança que permitiu que o eleitor tenha um segundo a mais na tela de urna para confirmar o candidato de sua preferência antes de confirmar o voto e falhas no reconhecimento da leitura biométrica.

Segundo o ministro, os problemas terão a análise para o segundo turno, que será no dia 30 de outubro.

Aliás, a missão da OEA continuará no Brasil e também fará o trabalho de observação no segundo turno.

A participação de observadores internacionais nas eleições, por meio de convite pelo TSE, foi feita em outros pleitos no país. Em 2018 e 2020, missões da OEA também acompanharam a realização da votação.

Fonte: agenciabrasil