A invasora possui elevado potencial para redução da produtividade de soja
A praga quarentenária, Amaranthus palmeri, conhecida popularmente como caruru palmeri, detectada no distrito de Porto Caiuá, município de Naviraí, em Mato Grosso do Sul.
A identificação da espécie se deu por meio de sequenciamento genético, realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do MAPA, em Goiânia/GO (LFDA-GO) e apontou similaridade de 99,85%.
A invasora possui elevado potencial para redução da produtividade de soja, milho e algodão, podendo atingir até 90%.
Por isso, a orientação da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), e do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).
Os produtores rurais adotem medidas fitossanitárias, para maximizar o controle da praga, como monitoramento quinzenal das áreas de produção, restrição do trânsito de maquinários externos à propriedade rural e desinfestação de maquinários após utilização em talhões com presença da invasora.
E em caso de caruru resistente à ação de herbicidas, o produtor deve ensacar a planta antes do arranque, a fim de evitar a dispersão de sementes e promover a incineração do material vegetal.
As sugestões de controle baseadas em estudos técnicos da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
A Embrapa é uma empresa voltada para a inovação, que foca na geração de conhecimentos e tecnologias para a agropecuária brasileira.
Além disso, é de suma importância a comunicação da detecção da planta à autoridade sanitária estadual, a Iagro
Serviço
Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, por meio do 0800 647 2788 ou e-mail ddsv@iagro.ms.gov.
Sendo assim, a notificação também feita ao órgão representante do MAPA, pelo contato (67) 3041-9331.