Amhasf coletou documentos necessários para iniciar o processo de reassentamento das famílias para um local seguro e devidamente regularizado
A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários – Amhasf começou o processo de regularização e reassentamento das famílias da comunidade Alphavela de Campo Grande, que confere dignidade e uma nova vida a quase 300 pessoas na região.
Cerca de 30 famílias, das 70 que vivem, atualmente, de maneira irregular em área particular no Bairro Portal Caiobá, Região Urbana do Lagoa, tiveram os lotes sorteados (14). As demais terão o lote sorteado no máximo em 60 dias.
Amhasf documentos
A Amhasf coletou (14), portanto, os documentos necessários para iniciar o processo de reassentamento das famílias para um local seguro e devidamente regularizado.
Paula Correa da Silva contou, no entanto, que o projeto é um sonho realizado. “Um sonho que muitas sonharam e a gente está conseguindo. Há tanto tempo aqui na chuva, com criança no tempo. A gente já nem acreditava mais que ia conseguir. Tem gente na comunidade aqui com mais de 30 anos”, disse Silva, mãe solo de 4 filhos.
Já dona Teresa Maria da Conceição enxerga, acima de tudo, a possibilidade de por fim ter um local tranquilo para morar. “Tenho 64 anos e trabalho com reciclagem. Eu não conseguia pagar aluguel, vivia igual um bicho pra baixo e pra cima. Ai isso aqui vai ser bom, ainda mais pra mim que tenho problema de saúde”, disse.
Áreas para reassentamento
A Diretoria de Regularização Fundiária realizou, por fim, o projeto com início mediante pesquisas de áreas para reassentamento, já que não será possível a regularização fundiária no local. Entretanto, o desdobro de outra área na região já foi autorizado. As famílias já haviam sido cadastradas anteriormente pela Amhasf em abril de 2020.
O prefeito Marquinhos Trad iniciará, durante o evento, o processo de reassentamento das famílias da comunidade. Para a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, os moradores serão realocados para um local muito melhor, em termos de condições de moradia e infraestrutura.
“Esse momento significa uma vitória para a comunidade, já que eles ansiavam tanto há muitos anos pela oportunidade de melhorar as condições de vida. No local onde eles estão agora, as ligações de água e energia também são irregulares, assim como não tem asfalto. Agora, eles deixam essa condição precária para iniciar uma vida nova”, explicou Maria Helena.
Kits do Credihabita
A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários também pensou na questão do auxílio a mais no reassentamento da Comunidade Alphavela. Os moradores irão receber kits para aquisição de materiais de construção no valor de 6 mil reais cada.
Diante disso, não vão mais precisar morar em barracos de lona sobre pedaços de pau. A Amhasf concederá todo o apoio e respaldo para que essas famílias possam habitar em lotes seguros e devidamente inseridos à malha urbana de Campo Grande.