É necessário reconhecer a escola como um ambiente de apoio e atendimento à saúde mental, identificando e abordando fragilidades emocionais dos envolvidos
Um Projeto de Lei em tramitação na Câmara Municipal de Campo Grande cria o Programa de Inteligência Emocional “Educando a Mente”.
Dessa forma, a proposta tem por objetivo a prevenção, acolhimento e atendimento à saúde mental nas relações sociais do ambiente escolar, abrangendo os profissionais da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e também os alunos da Rede Municipal de Ensino (REME).
Conforme a proposta, entende-se por inteligência emocional a habilidade de reconhecer, avaliar e gerenciar os próprios sentimentos, assim como lidar com eles de forma adequada e eficaz.
Por isso, o programa deverá oferecer acolhimento aos profissionais e alunos em suas fragilidades emocionais, abordando sentimento de insegurança, ansiedade e medo decorrentes das demandas cotidianas.
Deverá, também, aprimorar as ações nas unidades de ensino voltadas à saúde mental, incluindo reflexões e medidas de enfrentamento relacionadas a fobias, bullying e outras formas de violência que afetam a aprendizagem dos alunos.
Programa Educando Mente
Além disso, o programa vai promover novas iniciativas de cuidado com a saúde mental que estimulem o desenvolvimento integral nas áreas cognitiva, social, física e afetiva dos participantes do Programa, contribuindo para a melhoria da qualidade educacional.
Contudo, os objetivos incluem ainda estimular o autoconhecimento e o autocuidado e implementar ações preventivas aos conflitos, visando resoluções construtivas e promovendo hábitos, atitudes e condutas baseadas no respeito em todas as relações da comunidade escolar, difundindo os valores da cultura de paz, diálogo e não violência.
Através da ação, espera-se reduzir os índices de ansiedade, estresse, violência e evasão escolar; fomentar a empatia, compaixão e solidariedade; e desenvolver habilidades para lidar com as emoções e suas reações.
Autor da proposta, o vereador Dr. Loester (MDB), justificou que é necessário reconhecer a escola como um ambiente de apoio e atendimento à saúde mental, identificando e abordando fragilidades emocionais dos envolvidos.
Incidência de transtornos
“Diante dos dados alarmantes sobre a incidência de transtornos mentais na população jovem, é essencial agir de forma preventiva, buscando promover o bem-estar e a qualidade de vida dos alunos e profissionais da educação”, justificou.
Sendo assim, a proposta vai passar pela segunda sessão de discussão e votação na terça-feira (05) na Câmara Municipal de Campo Grande. Se for aprovado, segue à sanção da prefeita Adriane Lopes (PP), que também pode decidir por vetar o texto.
Fonte: gov.ms