Novo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal
Na tribuna durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o deputado e presidente Gerson Claro (PP) enalteceu a participação do Estado de Mato Grosso do Sul no investimentos do Novo PAC.
“Na última sexta-feira (11), estive no Rio de Janeiro [RJ] com o governador Eduardo Riedel [PSDB], o coordenador da bancada federal, deputado Vander Loubet [PT] e o secretário de Estado da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha”, informou.
“Voltamos entusiasmados e acreditando que é possível evoluir dentro desse momento de estabilidade política e econômica, inseridos no programa de Estado Verde e Carbono Neutro. E nós temos muito a entregar pelo bem da população de Mato Grosso do Sul. Então, destaco o compromisso da transição do modelo de economia pautado no Meio Ambiente sustentável, a Amazônia e o Pantanal”, frisou Gerson Claro.
Decreto estadual dos investimentos Novo PAC
O presidente Gerson Claro também falou sobre assinatura de um decreto estadual essencial para a preservação do Meio Ambiente.
“Ontem aconteceu uma assinatura primordial para quem tem feito o alerta e debate sobre o Bioma Pantanal. Uma decisão madura, oportunidade única de, mais uma vez, Mato Grosso do Sul ser protagonista. Mas, foi suspenso todo e qualquer licenciamento de supressão de qualquer mata até que tenha uma lei sobre o assunto”, explicou.
“A Assembleia Legislativa está sendo convocada pelo Governo e pela sociedade a fazer um debate sobre essa situação para ouvir todos os atores envolvidos. Por isso, nossas comissões atuarão firmemente neste debate, e iremos criar uma lei de proteção e desenvolvimento ambiental para atender o interesse social e econômico local. Somos o centro do debate internacional. É necessário preservar antes de se degradar como o Rio Taquari”, concluiu.
O deputado Pedrossian Neto (PSD) enalteceu a gestão estadual
“Maneira muito clara para a sociedade de Mato Grosso do Sul o conjunto de iniciativas que o governador Eduardo Riedel tem empreendido para que o Estado possa ser protagonista do próprio destino, com transição rumo ao desenvolvimento. Muita felicidade com o investimento de R$ 44 bilhões anunciados. Temos que comemorar esse sucesso. Pensar o Pantanal preservado e econômico também é necessário”, relatou.
Contudo, o deputado Junior Mochi (MDB) falou sobre o clamor internacional dirigido à questão ambiental.
“Não vivemos numa aldeia isolada quando se fala de Pantanal e questão ambiental, que cobra atitudes mais sérias, o desastre ambiental também se refere ao Rio Taquari.Tenho repetidas vezes falado que deve haver um programa específico. É preciso dar visibilidade ao Pantanal, uma delas é aprovar o meu projeto que cria o Estado do Pantanal”, solicitou.
O deputado Zé Teixeira (PSDB) destacou que o assunto tem que ser minuciosamente estudado e debatido
“Não podemos debater a lei incluindo alguns municípios, como Jardim, Guia Lopes, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, porque estão na Bacia do Pantanal, mas não fazem parte do bioma. Se existe o Pantanal é porque existe o homem pantaneiro. Eles é que entendem como se maneja o Pantanal, sendo necessária a pecuária ali. Sobre as queimadas, elas acontecem anualmente. Eu proponho que haja a discussão sobre o Pantanal, sem interferência internacional”, alertou.
Sendo assim, o deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos) considera que o recurso anunciado para o Estado de Mato Grosso do Sul pode ser muito bem aproveitado.
“É uma alegria e o Estado só tem a ganhar com isso. Temos que torcer para quem governa, independente de bandeira ou partido político, pois toda a sociedade é quem ganha. A legislação ambiental também já ganha com o decreto, que incialmente traz segurança ao produtor rural e preservação ao bioma”, disse.
Fonte: alems