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"A falta dos agrotóxicos cria mais dificuldades para agricultores atingidos pela estiagem na 1a. safra de milho". (Abrosoja)

Agricultores enfrentam problemas nas entregas de agrotóxicos

Agrotóxicos comercializados não foram entregues

A princípio, agricultores enfrentam problemas nas entregas de agrotóxicos. Associações alertam que os mesmos não foram entregues pelas empresas.

Entidades recebem inúmeras reclamações de todo o país. Por exemplo, o herbicida Atrazina, principal agrotóxico para cultura do milho, ainda não foi recebido. Esclarece a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). E ainda, o herbicida Diquat. Que é utilizado para dessecação da soja. O mesmo também se encontra em falta no mercado”.

Um problema que afeta mais produtores

Contudo, a Aprosoja afirma que, esse problema na entrega dos Agrotóxicos, também atinge outras entidades. Como a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), por exemplo. A Aprosoja Brasil e a Abramilho vêm a público. A fim de manifestar sua preocupação com o desabastecimento de produtos. O que coloca a segunda safra do milho sob forte ameaça”. Afinal, o milho segunda safra, em rotação com a soja, é responsável pelo abastecimento de mais de 70% do mercado brasileiro.

Muitos só conseguem insumos, após pagar valor adicional

Portanto, não ficou clara a razão do problema no mercado. Nem das empresas envolvidas. Muito menos, se ocorre no atacado ou no varejo. Um especialista da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) esclarece que muitos produtores precisaram tomar uma medida. Isso, no final do ano passado. Pagando um valor adicional pra conseguir insumos. Tudo isso, em meio a custos crescentes dos produtos.

A falta de agrotóxicos pegou a todos de surpresa. O que cria mais dificuldades na vida dos agricultores. Principalmente, os que foram atingidos pela estiagem na primeira safra de milho“. O que inclui: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e parte de São Paulo. Por isso, as associações pedem ajuda ao governo federal. Solicitam providências sobre a alta de preços. E, quanto ao cancelamento de pedidos. Pois, ao que tudo indica, se continuar assim, quem vai sofrer o maior impacto é o consumidor final.