Diversas pesquisas já apontaram os malefícios do uso dos adoçantes assim doenças cardíacas e reforçam a ideia de que a opção não é saudável.
Após adoçantes ser ligado ao risco de câncer e assim como infecções patogênicas, uma outra recente pesquisa também indicou que o uso do produto tem um potencial enorme para colaborar com doenças cardíaca, como o infarto e o derrame.
Os adoçantes não estão numa alternativa saudável ao açúcar, o que está em consonância com o posicionamento atual de diversos órgãos de saúde.
Vários outros estudos também já associaram o uso de adoçantes com o ganho de peso e não o contrário, como o produto promete.
Os cientistas franceses se basearam em dados de 103.388 participantes usuários de adoçantes com idade média de 42 anos.
Considerados adoçantes artificiais de todas as fontes alimentares (bebidas, adoçantes de mesa, laticínios, etc.) e por tipo (aspartame, acessulfame de potássio e sucralose).
Hoje, presume-se que o adoçante represente um mercado global de aproximadamente US$ 7,2 bilhões, sendo encontrado de produtos.
Em todo o mundo, principalmente alimentos ultraprocessados, como bebidas adoçadas artificialmente, alguns lanches e refeições prontas.
Segundo os resultados, dentre os participantes, 1.502 sofreram eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco, angina, angioplastia.
Os dados mediram que a ingestão estava associada a um risco aumentado de doença cardiovascular em uma taxa absoluta de 346 por 100.000 pessoas-ano em consumidores mais altos e 314 por 100.000 pessoas-ano em não consumidores. Vale destacar que os pesquisadores também levaram em consideração o estilo de vida e o consumo de diversos outros alimentos.
Também foi identificado que entre o público que mais usava adoçantes estavam os jovens com índice de massa corporal elevado, que fumam (mesmo que esporadicamente) e que não fazem exercícios físicos. O grupo também tinha uma tendência a estar sempre de dieta.
A equipe destacou que o levantamento foi observacional, portanto, não é possível estabelecer uma causa específica e nem descartar possíveis outros fatores relacionados.
Fonte: newsmed