Levantamento realizado pelo Correio mostra que 44 senadores se dedicarão às eleições como postulantes, na coordenação de campanhas ou outras funções no auxílio de candidatos à Presidência ou a governos estaduais
Mais da metade do quórum titular do Senado está ocupado com compromissos eleitorais. Então, o levantamento realizado pelo Correio mostra que 44 senadores se dedicarão às eleições como postulantes, na coordenação de campanhas ou outras funções no auxílio de candidatos à Presidência ou a governos estaduais.
Contudo, dez suplentes ocupam cadeiras do Senado, mas a maioria dos titulares tirou licenças de 120 dias para se dedicar a compromissos eleitorais. Por exemplo, três parlamentares da Casa estão envolvidas na disputa à Presidência: Simone Tebet (MS) e Soraya Thronicke (MS) encabeçam as chapas de MDB e União Brasil, respectivamente, e a tucana Mara Gabrilli é vice na chapa da emedebista.
Segundo os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 17 senadores vão disputar eleições de governos estaduais. Com isso, os 44 senadores e dos 27 que terão o mandato encerrado, 14 tentarão a reeleição, como Romário (PL-RJ), Otto Alencar (PSD-BA), Davi Alcolumbre (União-AP), Leila Barros (PDT-DF), Izalci Lucas (PSDB-DF) Marcos Rogério (PL-RO) e Kátia Abreu (PP-TO).
Outros três senadores vão concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados:
Por isso, o ex-governador de São Paulo, José Serra, Elmano Férrer (PP-PI) e Lasier Martins (Podemos-RS) devido à maior possibilidade de eleição ou por falta de apoio da legenda.
Sendo assim, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) não vai disputar a eleição. Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO) e Jean Paul Prattes (PT-RN) que foram efetivados no cargo após Ronaldo Caiado (União-GO) e Fátima Bezerra (PT-RN) serem eleitos, em 2018, para os governos dos respectivos estados, não vão para a disputa nas urnas em 2022.
Entre os que participam diretamente de campanhas estaduais ou presidenciais estão Randolfe Rodrigues (Rede-AP) coordenador da campanha de Lula e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que atua para reeleger o pai.
Em Alagoas, todos os senadores estão focados na eleição. Renan Calheiros (MDB-AL) tem como foco reeleger seu primogênito, Renan Filho, ao governo, que conta com as candidaturas dos senadores Rodrigo Cunha (União) e de Fernando Collor (PTB).
Sendo assim, no Distrito Federal, por pouco não houve uma tripla disputa de senadores ao governo local. Leila Barros e Izalci Lucas são candidatos, mas Reguffe foi impedido de disputar o GDF pelo União Brasil.
Por exemplo, os caminhos de cada um dos 44 senadores:
Acre
Mailza Gomes (PP) substitui Gladson Camelli, eleito governador em 2018
Marcio Bittar (União) disputará o governo
Sérgio Petecão (PSD) disputará o governo
Alagoas
Rodrigo Cunha (União) disputará o governo
Fernando Collor* (PTB) disputará o governo, mas segue no cargo
Renan Calheiros (MDB) licenciado
Amazonas
Eduardo Braga (MDB) disputará o governo
Omar Aziz (PSD) tenta reeleição
Plínio Valério (PSDB)
Amapá
Randolfe Rodrigues (Rede) segue no cargo, mas coordena campanha de Lula
Lucas Barreto (PSDB)
Davi Alcolumbre (União) tenta reeleição
Bahia
Otto Alencar (PSD) tenta reeleição
Jaques Wagner (PT)
Ângelo Coronel (PSD)
Ceará
Cid Gomes (PDT) ajuda na campanha do irmão, Ciro, mas segue no cargo
Eduardo Girão (Podemos)
Tasso Jereissati (PSDB) deve encerrar a vida parlamentar
Distrito Federal
Izalci Lucas (PSDB) disputará o governo, mas segue no cargo
Leila Barros (PDT) disputará o governo, mas segue no cargo
Reguffe (sem partido) deve encerrar a vida parlamentar
Espírito Santo
Rose de Freitas(União) tenta reeleição
Fabiano Contarato (PT)
Marcos do Val (Podemos)
Goiás
Jorge Kajuru (Podemos)
Luiz Carlos do Carmo (PSC) substitui Ronaldo Caiado, eleito em 2018
Vanderlan Cardoso (PSD)
Maranhão
Weverton (PDT) disputará o governo do estado
Roberto Rocha(PTB) tenta reeleição
Eliziane Gama (Cidadania)
Minas Gerais
Alexandre Silveira (PSD) substitui o hoje ministro do TCU Antônio Anastasia
Rodrigo Pacheco (PSD)
Carlos Viana (PL) disputará o governo
Mato Grosso do Sul
Nelsinho Trad (PSD)
Simone Tebet (MDB) disputará a Presidência
Soraya Thronicke (União) disputará a Presidência
Mato Grosso
Carlos Fávaro (PSD)
Jayme Campos (União)
Wellington Fagundes (PL) tenta a reeleição
Pará
Paulo Rocha (PT)
Jader Barbalho (MDB)
Zequinha Marinho (PL) disputará o governo
Paraíba
Daniella Ribeiro (PSD)
Nilda Gondim (MDB)
Veneziano Vital do Rêgo (MDB) disputará o governo
Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho (MDB)
Humberto Costa (PT)
Piauí
Ciro Nogueira (PP)
Elmano Férrer (PP) disputará vaga de deputado federal
Marcelo Castro (MDB)
Paraná
Álvaro Dias (Podemos) tenta a reeleição
Flávio Arns (Podemos)
Oriovisto Guimarães (Podemos)
Rio de Janeiro
Carlos Portinho (PL)
Flávio Bolsonaro (PL)
Romário (PL) tenta reeleição
Rio Grande do Norte
Styvenson Valentim (Podemos) disputará o governo
Jean Paul Prattes (PT) substitui a governadora Fátima Bezerra
Zenaide Maia (PROS)
Rondônia
Marcos Rogério (PL) disputará o governo
Acir Gurgacz (PDT) tenta a reeleição
Confúcio Moura (MDB)
Roraima
Chico Rodrigues (União)
Mecias de Jesus (Republicanos)
Telmário Mota (Pros) tenta a reeleição
Rio Grande do Sul
Lasier Martins (Podemos) disputará vaga de deputado federal
Luiz Carlos Heinze (PP) disputa o governo
Paulo Paim (PT)
Santa Catarina
Dário Berger (PSB) tenta a reeleição
Esperidião Amin (PP) disputa o governo
Jorginho Mello (PL) disputa o governo
Sergipe
Alessandro Vieira (PSDB) disputa o governo
Rogério Carvalho (PT) disputa o governo
Maria do Carmo do Alves (PP)
São Paulo
Giordano (MDB) substitui Major Olímpio, que morreu
José Serra (PSDB) disputará uma vaga de deputado federal
Mara Gabrilli (PSDB) candidata a vice na chapa de Simone Tebet
Tocantins
Kátia Abreu (PP) tenta a reeleição
Irajá (PSD) disputa o governo
Eduardo Gomes (PL)
Fonte: correiobraziliense