Os aeródromos do estado fazem parte do bloco SP-MS-PA-MG, formado por 11 aeroportos no total, somando R$ 5,8 bilhões em investimentos previstos. Para o Mato Grosso do Sul, a fatia pode passar de R$ 804 milhões. Estão previstos aportes de R$ 377,6 milhões no aeródromo de Campo Grande; R$ 192,6 milhões no de Corumbá e R$ 234,2 milhões em Ponta Porã. As primeiras intervenções obrigatórias previstas em todo o lote (fase 1B) devem ser executadas em até 60 meses, a contar da assinatura do contrato de concessão, conforme o edital do certame. A empresa espanhola Aena que já administra seis aeroportos no Nordeste foi a única a apresentar proposta no leilão, com interesse de assumir a concessão do serviço pelos próximos 30 anos em três aeroportos de MS. O grupo CCR, que opera o maior número de aeroportos privados hoje no Brasil, chegou a ser apontado como o principal interessado, mas ficou de fora.