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As vendas de supermercados Carrefour Brasil cresceu 14,5% ante mesmo período de 2021

Vendas de supermercados no 1º trimestre crescem abaixo da inflação

Na mesma base de comparação de lojas, as vendas dos supermercados avançaram 8,5%, incluindo postos de combustíveis

Grandes redes de supermercados no Brasil tiveram crescimento das vendas comparáveis abaixo da inflação no primeiro trimestre, refletindo a perda do poder de compra das famílias num ambiente macroeconômico de preços e juros em elevação.

GPA, dono da bandeira Pão de Açúcar; assim como a rede de atacarejo Assaí e o Carrefour Brasil, das redes Carrefour e Atacadão, todos reportaram nesta terça-feira expansão das vendas no conceito mesmas lojas em nível inferior ao da inflação acumulada pelo IPCA em 12 meses até março, de 11,3%.

No caso do GPA, as vendas consolidadas cresceram 11,2%, para 11,1 bilhões de reais. Mas isso incluiu o faturamento 20,8% maior do Grupo Éxito, que reúne as operações do grupo em outros países da América Latina. No Brasil somente, onde o grupo atravessa uma reorganização, deixando de atuar no segmento de hipermercados, a expansão mesmas lojas foi de apenas 1%.

O GPA citou “um cenário macroeconômico desafiador, queda de venda do mercado no segmento premium e mudanças operacionais”.

No Assaí, como o GPA controlado pelo francês Casino, a receita líquida total cresceu 21,1%, mas isso veio com inauguração de 32 lojas no período. No conceito mesmas lojas, as vendas cresceram 6,7%, excluindo efeito de calendário.

Da mesma forma, o faturamento do Carrefour Brasil cresceu 14,5% ante mesmo período de 2021. Mas na mesma base de comparação de lojas, as vendas dos supermercados avançaram 8,5%, incluindo postos de combustíveis, e sem considerar efeitos de calendário. Incluindo efeitos sazonais, as vendas mesmas lojas do grupo subiram 7,3%.

Vendas dos itens de páscoa nos supermercados

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) revela que os itens mais consumidos na Páscoa tiveram aumento de 3,93%. Sobretudo, nos últimos 12 meses. Bem abaixo da inflação acumulada entre abril de 2021 e março deste ano. Apontado pelo Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) da FGV, da ordem de 9,18%. O resultado sinaliza também para uma forte desaceleração de preços. Sobretudo em comparação ao ano passado, quando a cesta cresceu 25,36%.

Fonte: e-investidor, investmax, confere.org