Contudo, dos cinco desembargadores alvos da operação, dois ocupam vaga do Quinto Constitucional – vagas preenchidas por advogados e membros do Ministério Público. E não por juízes de carreira.
Veja quem são os 5 desembargadores afastados pelo Tribunal de Justiça de MS:
Sideni Soncini Pimentel
O primeiro alvo da operação deflagrada nesta manhã foi Sideni Soncini Pimentel, presidente eleito para comandar o TJMS a partir de 2025. Por outro lado, juiz de carreira, ele alcançou o cargo de desembargador por antiguidade em 2008, valorizando sua longevidade profissional como magistrado.
Sérgio Fernandes Martins
É o atual presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), ingressou na magistratura como desembargador em 2007. Em vaga do Quinto Constitucional. Portanto, o magistrado formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1982.
Vladimir Abreu
A lista dos desembargadores envolvidos no esquema de venda de sentenças inclui um juiz de carreira, que ingressou na magistratura como juiz substituto na comarca de Campo Grande em 1986. E foi promovido a desembargador por merecimento em 2008.
Alexandre Aguiar Bastos
Pós-graduado em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica/Escola Superior de Advocacia (PUC/ESA), Alexandre foi juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul no biênio (2010/2012). E, contudo, empossado a desembargador em 2016 em vaga proveniente da OAB.
Marcos José de Brito
Nascido em Campo Grande, Marcos José de Brito Rodrigues é juiz de carreira e iniciou na magistratura como juiz substituto, em 1988. Contudo, assumiu como desembargador em 2012, promovido por merecimento.
Os 5 magistrados terão que usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessarem as dependências dos órgãos públicos e de se comunicarem com outras pessoas investigadas. No entanto, o g1 tenta contato com a defesa dos citados.
Outros servidores afastados
Por fim, o Superior Tribunal de Justiça afastou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Osmar Domingues Jeronymo, e seu sobrinho, Danillo Moya Jeronymo, que também é servidor do TJ-MS.
Fonte: g1/Tribunal de Justiça