Opiáceos são a principal causa das mortes por overdose de drogas os sintéticos especialmente
Uma vacina para prevenir casos relacionados a heroína e fentanil está em desenvolvimento há anos e se aproxima dos testes em humanos, que devem começar no início do ano que vem. Portanto se a eficácia for comprovada, os imunizantes poderão ser usados no tratamento do vício e reduzir o número de mortes por overdose.
Vacina contra overdose por heroína e fentanil
Diante das medidas de combate às drogas atualmente, a vacina contra overdose pode ser uma saída viável para impedir mortes pelo uso de substâncias como a heroína e o fentanil.
Assim, pesquisadores da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, estão se aproximando da fase de testes dessas vacinas, que também podem ajudar no tratamento da dependência.
De acordo com o site New Atlas, o desenvolvimento dos imunizantes começou com uma pesquisa da Universidade de Washington há mais de 10 anos, que pretendia neutralizar o opioide para poupar medicamentos no tratamento contra a dependência e prevenir a overdose. Além disso, a adição de um ingrediente chamado INI-4001 melhorou a resposta imunitária do corpo, tornando a proteção mais forte e duradoura.
Testes em humanos
As vacinas já foram testadas em animais e os resultados do imunizante contra o fentanil foram publicados na revista NPJ Vaccines. Com os avanços, a pesquisa caminha para os testes em humanos, que devem começar no início de 2024.
“Os ensaios clínicos em humanos incluirão um desafio medicamentoso para avaliar a segurança e a eficácia das vacinas no desenvolvimento clínico inicia. Também acompanharemos os pacientes para avaliar quanto tempo durarão os anticorpos contra os opioides”. Disse, Jay Evans, diretor do Centro de Medicina Translacional da Universidade de Montana.
Primeiro, os pesquisadores devem testar a vacina para heroína e depois para o fentanil. Eles farão isso na Universidade de Columbia, em Nova York, começando com uma dose mais baixa, que pode não ser eficaz, mas servirá para monitorar a segurança do imunizante.
Aliás na fase 2, os testes determinarão quantas doses serão necessárias para se tornarem eficaz e qual o tempo entre elas.
Já a fase 3 envolve o estudo da eficácia da vacina contra os potenciais riscos, para ver se vale a pena colocá-la em circulação.
Já a fase 3 envolve o estudo da eficácia da vacina contra os potenciais riscos, para ver se vale a pena colocá-la em circulação.
Fonte: olhardigital