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Uso da reciprocidade comercial contra os EUA depende do "juízo" de Trump, diz senadora Tereza Cristina Foto: Divulgação/PP Flickr

Uso da reciprocidade contra EUA depende de “juízo de Trump”, diz relatora Tereza Cristina

Senadora Tereza Cristina defende que reciprocidade comercial seja “pragmática” e “responsável”

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) disse durante evento em São Paulo (6) que a utilização ou não da “reciprocidade” comercial contra os Estados Unidos vai depender do “juízo” do presidente norte-americano, Donald Trump. 

A parlamentar foi a relatora da lei, sancionada em abril, que autorizou o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras aos produtos do Brasil no mercado global. Assim, o mecanismo é enxergado como uma resposta ao tarifaço de Trump.

Nesse sentido, Tereza Cristina defendeu que o uso do dispositivo pelo governo seja “pragmático” e “responsável”. Assim, a senadora confere a necessidade de cautela à volatilidade do cenário global atual. “Logo, toda nossa preocupação diz respeito a um cenário que temos há pouco mais de três meses”, argumentou.

As falas aconteceram em debate promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre cenário geopolítico. Assim, questionada sobre se acredita que o mecanismo será usado, a parlamentar arrancou risadas da plateia ao conferir a resposta ao “juízo de Trump”.

Também fizeram parte da mesa o presidente da CNA, João Martins, juntamente com o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR). Em suma, a reunião ficou marcada também por críticas a gargalos internos para a produção do agro brasileiro.

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De acordo com ele, essas distorções resultam em países constantemente supravitários como China, Alemanha e Coreia do Sul.

HOC disse que o consumo global baseado apenas no menor preço, especialmente em relação à China, é uma grande distorção econômica. “Vantagem competitiva é você ter o menor custo de oportunidade, e isso contrasta com a abordagem atual focada em preços absolutos.”

Cukier critica o modelo econômico chinês, descrevendo-o como “totalmente artificial”. Ele aponta para práticas como manipulação cambial, juros subsidiados e transferência de renda do setor individual para o pordutivo.

O professor também discute as implicações do dólar como moeda de reversa internacional. Por contabilidade, o país fornecedor da moeda internacional inevitavelmente terá uma balança comercial decifitária.

Fonte: cnn