Centro da Universidade de Oxford no Brasil promoverá avanços para a área da saúde
O Brasil receberá uma unidade da renomada Universidade de Oxford para novas pesquisas, produção de vacinas, medicamentos e formação de novos pesquisadores. Esse é o resultado da parceria inédita entre o Ministério da Saúde e a universidade britânica. O ministro Marcelo Queiroga anunciou a novidade, em visita à Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Queria agradecer a oportunidade de assinar esse termo de compromisso. Ele é um aceno para o futuro, para a formação de pesquisadores que poderão construir um sistema de saúde mais eficiente e mais sólido. Teremos capacidade de atender aos brasileiros com uma qualidade cada vez maior”, contou por fim o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O Centro de pesquisa funcionará no Rio de Janeiro e oferecerá cursos de mestrado, doutorado e atualização profissional. Além disso, vai atuar no desenvolvimento de imunizantes e medicamentos para infecções.
Vacinas dependem da parceria com a Universidade de Oxford
A Universidade Britânica de Oxford, em parceria com o Laboratório AstraZeneca e a Fiocruz, já está presente no país com a vacina contra o coronavírus.
A parceria internacional para o desenvolvimento de vacinas foi essencial sobretudo para o enfretamento da pandemia no Brasil e é uma das prioridades do Governo Federal. A transferência de tecnologia entre a Astrazeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é então um passo importante para garantir a autossuficiência do país na produção de imunizantes contra a Covid-19.
A vacina da AstraZeneca é um dos 3 imunizantes com registro definitivo na Anvisa. Ela está primordialmente sendo empregada no Programa Nacional de Imunizações, o PNI, do ministério da Saúde, desde o começo deste ano.
Enfim, dos 200 milhões de doses esperados para serem utilizados na imunização da população brasileira em 2021, 145,5 milhões doses já foram entregues até o começo de dezembro.
Para a campanha nacional de imunização do ano que vem, dos 354 milhões de doses previstas no enfrentamento à Covid-19, 120 milhões são da AstraZeneca, Oxford, Fiocruz.
Fonte: Agência Brasil