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UFMS busca voluntários para pesquisa da dor lombar. Objetivo é avaliar aplicativo desenvolvido para o autogerenciamento da dor Foto: Divulgação

UFMS busca voluntários com dores na lombar para estudo prático

UFMS busca voluntários para pesquisa da dor lombar

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), busca voluntários para a fase prática de uma pesquisa sobre o tratamento da dor lombar.

O objetivo do estudo é avaliar a efetividade e o custo de um aplicativo para dispositivos móveis, desenvolvido para o autogerenciamento da dor lombar não específica.

O professor Thomaz Burke, do Instituto Integrado de Saúde (Inisa) da UFMS e coordenador da pesquisa, divide o estudo em duas etapas. “A primeira foi o desenvolvimento do aplicativo e agora começamos a segunda, que é o ensaio clínico randomizado. Vamos testar se a intervenção funciona ou não, se ela é melhor ou não do que já existe”, explica. 

Burke destaca que a dor lombar é um problema recorrente. “Mais de 90% das dores lombares não têm uma causa definida, o que dificulta o tratamento”, afirma.

Como participar?

A pesquisa envolverá 140 participantes, sendo 70 em Campo Grande (MS) e 70 em Brasília (DF). Assim, podem se inscrever pessoas entre 18 e 59 anos que apresentem dor lombar há pelo menos três meses e que não tenham realizado tratamento específico nos últimos seis meses.

Os participantes passarão por avaliações clínicas, incluindo exame físico e investigação de possíveis causas da dor. Assim, será possível identificar as condições específicas de cada paciente.

Após essa etapa, eles serão distribuídos aleatoriamente em dois grupos. Um grupo utilizará o aplicativo, enquanto o outro seguirá o tratamento convencional.

A intervenção terá duração de oito semanas, com acompanhamento ao longo de um ano. Além disso, será realizada uma análise econômica.

Essa análise visa verificar a relação entre custo e benefício da intervenção, o que é fundamental para avaliar a efetividade do tratamento.

“O objetivo do estudo também não é só avaliar se a intervenção funciona, mas se ela é custo-efetiva. Ou seja, o quanto se gasta com essa avaliação, bem como o quanto se ganha em qualidade de vida. Essa é uma medida importante para que os gestores possam escolher a intervenção mais adequada”, completa Burke.

Para participar, os interessados devem preencher o formulário disponível no link https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=DQSIkWdsW0yxEjajBLZtrQAAAAAAAAAAAANAApdgpINUOFNYTUZIUlZEWk81M0ZYWDM5VENXRjRVQi4u (copie e cole em seu navegador).

Fonte: g1