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Com foco nas eleições gerais de 2026, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende ser mais rígido quanto a candidatos que tenham “ficha suja” por suspeita de participação no crime organizado, por isso, existe a Lei da Ficha Limpa. - Foto: Reprodução.

TSE quer “ficha limpa” mais rígida em 2026

Envolvidos com organizações criminosas devem estar foradas eleições de 2026, de acordo com o TSE, que exige ficha limpa dos candidatos

Com foco nas eleições gerais de 2026, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende ser mais rígido quanto a candidatos que tenham “ficha suja” por suspeita de participação no crime organizado, por isso, existe a Lei da Ficha Limpa.

Ao longo deste ano, a Corte deve consolidar o entendimento de que pessoas envolvidas em milícias. Por exemplo, não podem disputar eleições — mesmo que ainda não tenha havido condenação.

A Lei da Ficha Limpa prevê a inelegibilidade após sentença de segunda instância. Mas não impede textualmente que a Justiça Eleitoral considere o histórico do candidato, se nele houver indícios claros de fatos “incompatíveis com a moralidade”.

Fontes próximas à ministra têm dito que é preciso atuar ao longo deste ano para evitar, em 2026, a formação de uma “bancada do crime”. Nesse sentido, no Congresso Nacional para a próxima legislatura.

Para isso, ocorreria um grande cruzamento de dados para identificar se um determinado candidato recebeu financiamento por facção criminosa ou se sua eleição se deu por meio de coação do eleitorado.

Embora a discussão seja um avanço para frear a participação do crime organizado nas eleições, não se descarta que o tema chegue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na medida em que está em jogo o princípio da presunção de inocência.

Fonte: cnn