Durante a cerimônia, Moraes ressaltou a importância de empossar a primeira mulher negra no tribunal
A advogada Edilene Lobo tomou posse (8) no cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela é a primeira mulher negra a assumir uma cadeira no tribunal.
Assim, a cerimônia de posse foi breve e realizada no gabinete do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, como é praxe em posses de substitutos.
Dessa forma, a ministra chegou ao cargo após ter indicação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atuar na Corte. A nova ministra é doutora em direito pela PUC Minas e mestra em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Aliás durante a cerimônia, Moraes ressaltou a importância de empossar a primeira mulher negra no tribunal. “É uma grande honra dar posse à primeira ministra negra da história do TSE. Nós conhecemos a competência, a inteligência e o trabalho de Edilene. Hoje, ela se torna um símbolo de respeito à mulher negra”, afirmou o ministro.
O nome de Edilene estava na lista enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao presidente Lula para indicação ao cargo. No entanto, a lista também era formada pelas advogadas Daniela Borges, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia e Marilda Silveira, que atua na área eleitoral em Brasília.
De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico, além dos respectivos substitutos.
Perfil
Edilene Lobo é mineira e doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). A nova ministra também é mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Assim ao longo da carreira, Edilene publicou livros e artigos jurídicos. Aliás, ela também atua como professora do curso de Direito da Universidade de Itaúna, em Minas Gerais, e como docente convidada de pós-graduação em Direito Eleitoral da PUC Minas.
Em 2018, a advogada atuou na defesa da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado por Minas Gerais. No último pleito, foi uma das advogadas da federação partidária Brasil da Esperança formada por PT, PCdoB e PV.
Fonte: agenciabrasil