Ao todo, são 300 volumes entre rouparia, medicamentos, insumos, equipamentos eletrônicos, de fisioterapia, de treino e por aí vai
A Copa do Mundo 2022 tem data marcada para começar no próximo domingo (20), e a seleção brasileira já está elaborando os últimos ajustes para poder viajar para o Qatar, tendo em mente que esse é um evento internacional com duração aproximada de 40 dias entre o frio europeu e o calor do Oriente Médio, o que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) irá levar na sua bagagem?
Conforme a logística elaborada pelos nossos dirigentes, o Brasil partiu em viagem no último sábado (12) com aproximadamente 5,5 toneladas de itens em suas malas. Assim, as planilhas foram elaboradas por três funcionários: Luis Vagner, Hamilton Correia e Fabio Silva. Portanto, veja só como funciona todo esse planejamento!
A viagem para o Qatar
Antes mesmo do técnico Tite ter anunciado a lista de 26 convocados para a Copa do Mundo, o trio de funcionários da CBF já passava incessantes horas na frente do computador pensando em cada detalhe para que a viagem para o torneio mais importante da categoria fosse um verdadeiro sucesso.
Luis Vagner atua como gerente de planejamento da CBF, Hamilton Correia é administrador e Fabio Silva, também chamado popularmente de Fabinho, exerce a função de roupeiro da seleção brasileira. Como objetivo, os três deveriam tentar levar parte da Granja Comary — base de concentração da Seleção — para duas localizações.
Em primeiro lugar, o Brasil passará cinco dias em Turim, na Itália, onde o time fará alguns treinos antes de viajar definitivamente para Doha, no Qatar, onde será a Copa do Mundo. Por conta das restrições e procedimentos da alfândega, a organização precisou catalogar todos os produtos e itens que irão na bagagem, algo que totaliza em torno de 5,5 toneladas.
Bagagem da Seleção
Com um peso tão emblemático, fica até difícil imaginar o que tanto a CBF pretende levar para o Qatar. No entanto, o procedimento é bastante padrão. Ao todo, são 300 volumes entre rouparia, medicamentos, insumos, equipamentos eletrônicos, de fisioterapia, de treino e por aí vai.
A comida, que costuma ser um item primordial para as viagens da seleção brasileira, é um dos itens de menos peso na bagagem. O motivo? Tanto o hotel de Turim quanto o hotel no Qatar já irão fornecer alimentos básicos como arroz, feijão, salada e outros mantimentos. Tendo recebido previamente o cardápio estipulado pela CBF. No entanto, um item importante irá do Brasil: 30 kg de farinha de mandioca.
Além disso, cada atleta receberá três kits de uniformes de viagem, sendo um para treino, um para concentração e outro para os jogos — a conta total são de 700 camisas amarelas e 230 azuis. Como o voo para o exterior será fretado, as chances de extravio de materiais reduz consideravelmente e a comissão pode se livrar desse potencial problema.
Apesar das quantidades parecerem absurdas, o volume levado para o Qatar é consideravelmente menor do que há quatro anos na Copa da Rússia. Naquela época, os organizadores da logística brasileira contaram que a bagagem chegou a ser pesada em aproximadamente 7 toneladas.
Fonte: ndmais