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Municípios deixaram de arcar com o alto custo de coleta dessas toneladas de embalagens

Toneladas de embalagens de coleta seletiva trouxeram R$ 7 milhões para MS

Entidades gestoras responsáveis por operacionalizar a logística reversa investiram em 19 municípios

Cerca de 17 mil toneladas de embalagens em geral retornaram para o ciclo produtivo. E, melhor, não foram indevidamente depositadas em aterros sanitários em Mato Grosso do Sul. Dados do Sistema de Logística Reversa de Mato Grosso do Sul (Sisrev-MS).

Isso gerou, portanto, uma economia de R$ 7 milhões aos municípios em ações de coleta seletiva do Estado.

“Os municípios deixaram de arcar com o alto custo de coleta dessas embalagens, economizando recursos para outros investimentos, além do ganho ambiental agregado, que certamente é o mais importante”, disse a servidora do Tribunal de Contas de MS (TCE-MS), Maitê Arevalo Nunes da Cunha Peron.

Toneladas de embalagens das entidades gestoras

As entidades gestoras, que são responsáveis por operacionalizar a logística reversa, investiram em 19 municípios, através de 42 cooperativas de catadores e empresas privadas do comércio atacadista de material reciclável.

Sisrev-MS foi implantado em 2018, por meio de pacto firmado entre a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), o TCE-MS e o Ministério Público (MPMS).

Inclui-se os catadores, promovendo ganhos econômicos e sociais

Segundo o titular da Semagro, Jaime Verruck, o sistema “tem uma forte linha ambiental. Também implanta uma economia circular, fazendo com que o responsável pela emissão de embalagens, no caso a indústria, recoloque-as no sistema econômico, de forma adequada, sem ser excludente. Inclui-se, portanto, os catadores, promovendo ganhos econômicos e sociais”.

A logística reversa das toneladas de embalagens consiste, dessa maneira, no retorno do material reciclável ao ciclo produtivo. Reduz dessa forma os resíduos destinados aos aterros sanitários.

Trata-se, portanto, de um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). O estado do Mato Grosso do Sul, nesse sentido, começou a ser delineada pelo Plano Estadual de Resíduos Sólidos, em execução desde 2017.