Para esta safra está prevista a produção de 44 milhões de toneladas sejam colhidos, um aumento de aproximadamente 12,8%
O período conhecido como Vazio Sanitário da Soja terminou (6), conforme calendário estipulado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. No sábado (7), os agricultores podem começar o plantio da safra 2024/2025.
No entanto, o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) prevê que a produção desta safra alcance 44 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 12,8%.
A saber, os produtores rurais observam o clima para começarem o plantio, já que necessitam de chuva para dar início à semeadura. No entanto, grande parte dos agricultores mato-grossenses estão deixando a semeadura para o mês de outubro.
Medida fitossanitária
Contudo, o vazio sanitário tem duração de 90 dias, e teve início no dia 8 de junho em Mato Grosso. Essa é uma medida adotada para controlar a ferrugem asiática. No entanto, o fungo Phakopsora pachyrhizi causa a doença, invade as lavouras de soja, impede a formação dos grãos e reduz a produtividade.
Impactos da safra passada
Contudo, na safra passada, no início de outubro, apenas 14,25% da área total destinada à soja no estado havia sido semeada. No mesmo mês, o plantio encerrou com 70,05% semeado, conforme o Imea.
A saber, em 23/24, os agricultores mato-grossenses produziram cerca de 39 milhões de toneladas da oleaginosa.
Em conclusão, nesta safra, os agricultores podem colher cerca de 57,9 sacas por hectares, enquanto na safra passada a produtividade foi de 52,1 sacas por hectares. Isso quer dizer, 11,1% menor do que a estimada para a safra atual.
O que é vazio sanitário?
O vazio sanitário da soja é uma técnica que consiste na paralisação do cultivo da soja por um período de tempo, com o objetivo de controlar pragas e doenças, e evitar prejuízos na lavoura.
No caso da soja, o vazio sanitário é uma medida fitossanitária fundamental para o controle da ferrugem asiática, uma doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. A técnica interrompe o ciclo reprodutivo da doença, impedindo que ela cause perdas significativas nas lavouras.
Fonte: Agência Brasil/AB