Tereza Cristina é estratégia da oposição
A senadora Tereza Cristina (PP) está no radar das estratégia de lideranças nacionais da oposição para importantes disputas na eleição do próximo ano e também no pós-eleição.
A senadora é cotada e teria a preferência de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para ser candidata à vice no próximo ano, caso ele dispute a presidência da República.
Tarcísio ainda não sabe se será candidato e declarou recentemente que disputará a reeleição, mas tem preferência da maioria do centro e direita.
Tereza foi ministra de Bolsonaro e circula bem como líder do agro e na ala bolsonarista, mas tem como concorrente o próprio presidente do PP, Ciro Nogueira. Na lista de adversários também se encaixa a família Bolsonaro, que inclui Michele Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro, interessado em disputar a presidência.
Presidência do Senado
Caso Tereza não emplacar como candidata a vice ou perder a eleição do próximo ano, ainda pode se manter como destaque em um dos principais cargos do País.
A senadora é um dos principais nomes da ala de direita. Dessa forma, ela é a mais bolsonarista para concorrer à presidência do Senado, estratégica para governo e oposição.
Tereza tem entre os concorrentes o senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado. Entretanto, ele pretende concorrer ao governo do Rio Grande do Norte. Caso vença, ficará fora da disputa.
A ala bolsonarista e a esquerda consideram o Senado prioridade, pois a Casa vota um impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa forma, o Senado exerce papel importante. Além disso, a relevância da Casa decorre da responsabilidade de julgar autoridades.
Portanto, o Senado é foco de interesse político principalmente pela influência decisiva nas questões institucionais. Assim, os grupos buscam garantir força no Senado para avançar suas agendas.
Consequentemente, a importância política do Senado permanece central no cenário nacional. Tradicionalmente, o governo faz o possível para eleger um aliado como presidente do Senado.
A estratégia, principalmente da direita mais bolsonarista é eleger a maioria nesta eleição de duas vagas para ter o controle do Senado e dos temas a serem pautados.
Fonte: Veja