Embora nos últimos dias com as negociações com o ocidente, tanto Rússia quanto Ucrânia tenham mostrado disposição para conversações
O Kremlin (Russia) parece não dar trégua à escalada nas fronteiras da Ucrânia, aumentando a tensão entre os dois paises. Mesmo que nos últimos dias com as negociações com o ocidente, tanto Kiev quanto Moscou tenham mostrado disposição para conversações. O objetivo de pôr fim à crescente tensão e evitar conflito.
As Forças Armadas da Rússia e da Bielorrússia deram início (10), no entanto, a exercícios militares conjuntos. A situação que não atenua, em suma, o receio de possível invasão russa do território ucraniano. E que os Estados Unidos – EUA creem, portanto, que seja uma forma de reforçar a presença militar nas fronteiras.
“Continuamos a observar, inclusive nas últimas 24 horas, capacidades suplementares chegando de outras regiões da Rússia em direção à fronteira da Ucrânia e Bielorrússia”, afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby,
Segundo ele, já estão nas fronteiras “mais de 100 mil” militares. Vladimir Putin “continua a reforçar sua capacidade militar”, acrescentou Kirby. Ele destacou, dessa maneira, que essa intervenção “continua a desestabilizar, o que já é uma situação muito tensa”.
Exercícios militares
À semelhança dos Estados Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte – Otan também acredita que as ações são pretexto para a Rússia aumentar a presença militar na região. Considera-se, portanto, que Kiev, a capital ucraniana, fica a apenas 200 quilômetros da fronteira com a Bielorrússia.
O Kremlin, no entanto, continua a negar a intenção de invadir a Ucrânia e garante retirar os militares da Bielorrússia quando concluídos os exercícios, denominados Allied Resolve. O objetivo, segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksandr V. Fomin, é “desenvolver diferentes opções para neutralizar conjuntamente as ameaças e estabilizar a situação nas fronteiras”.
Esforços diplomáticos na tensão Rússia – Ucrânia
Os esforços diplomáticos para atenuar o clima de tensão entre o ocidente e Rússia, suscitado pelos receios europeus e norte-americanos em relação à potencial invasão russa da Ucrânia, prosseguem hoje, em nova jornada de negociações e de reuniões em várias frentes e diferentes níveis. Depois de Paris, em janeiro, Berlim sedia nesta quinta-feira, nova reunião de conselheiros políticos do Formato Normandia (Rússia, Ucrânia, Alemanha e França).
Na segunda-feira (7), o presidente francês, Emmanuel Macron, encontrou-se, em Moscou, com o seu homólogo russo e, no dia seguinte, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev. Macron assegurou ter recebido promessas de Putin de que não haveria “escalada” militar.
Ontem, a Casa Branca adiantou, em nota, que Joe Biden entrou em contato com Macron para saber o resultado dos encontros com Putin e Zelensky.
Fonte: Agencia Brasil