A ideia é explicar aos dois grupos como funcionará o comitê e no quê o tribunal pode auxiliar nos trabalhos
O comitê formado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para acompanhar a transição reuniu-se nesta quinta-feira (3) com representantes dos dois governos.
Dessa forma, o presidente do tribunal, ministro Bruno Dantas, recebeu o ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP). Em seguida, esteve com o coordenador da transição Geraldo Alckmin (PSB).
Desse modo, acompanham-no o coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Da parte do TCU, participam das agendas, além de Dantas, os ministros Jorge Oliveira, Antônio Anastasia e Vital do Rêgo, que será o relator das contas da Presidência em 2023. Além deles, uma auditora esteve presente, responsável por documentar todo o processo.
Por isso, a ideia foi explicar aos dois grupos como funcionará o comitê e no quê o tribunal pode auxiliar nos trabalhos. Ao criar o comitê, o TCU alegou ser sua responsabilidade zelar pela legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão dos Poderes da União.
Mas, a expectativa interna é de um processo transcorrendo dentro da normalidade, após a fala do presidente Jair Bolsonaro.
O procurador da Fazenda Nacional Jorge Rodrigo Araújo Messias, o “Bessias”, deverá ser o coordenador jurídico do governo de transição de Lula. Por isso, a ideia é que ele trabalhe subordinado ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
Depois da posse, Messias é cotado para comandar a Advocacia-Geral da União (AGU). A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão de origem de Messias, faz parte da AGU.
Sendo assim, estão sob o seu guarda-chuva os principais bancos de dados da administração pública pelo Dataprev, Serpro e Receita.
Fonte: agencia brasil