Os ministros do STF aprovaram um orçamento de R$ 1,047 bilhão para a Corte em 2026, mas o Executivo ainda precisa aprovar o valor
Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram, (7), um orçamento de R$ 1,047 bilhão para a Corte em 2026. O Executivo, por meio da Secretaria de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento, e o Congresso Nacional ainda precisam aprovar o orçamento de 2026.
A Corte destina R$ 987,9 milhões às despesas obrigatórias e discricionárias – que incluem pessoal e custeio – sendo R$ 678 milhões voltados principalmente ao pagamento de pessoal. No próximo ano, o Tribunal gastará 9,78% a mais que 2025, quando o orçamento foi de R$ 953 milhões.
O ministro Luís Roberto Barroso, que preside a Corte, manifestou preocupação com os gastos relativos aos funcionários. “Ainda que se trate de despesa essencial ao Poder Judiciário, é inevitável abordar a preocupação com a pressão que as despesas com servidores e terceirizados exercem sobre os demais custeios”, afirmou.
Os dispêndios com segurança, por sua vez, serão de R$ 72 milhões. Todavia, há cinco anos atrás, o Tribunal gastava apenas R$ 40 milhões com essa despesa.
Barroso escreveu que o gasto com segurança “é uma despesa que tem causas externas ao tribunal. Vem do aumento das hostilidades ao Supremo Tribunal Federal, que são fato público e notório”.
O ministro ainda disse que “o risco à segurança aumentou a necessidade de investir em infraestrutura, tecnologia e equipamentos e aumento de pessoal (servidores e terceirizados), com severo impacto no orçamento, mas inevitável”.
Sobre os ministros do STF
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Fonte: istoé