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Startup desenvolveu meia com chips e IA para ajudar pessoas que sofrem de neuropatia diabética, uma das complicações mais debilitantes da diabete. Foto: Reprodução/Mynerva

Startup cria meia com chips e IA para tratar dores e dormência em diabéticos

Startup Suíça deve lançar a meia equipada com chips, sensores e IA em 2027

Startup na Suíça desenvolveu uma meia equipada com chips, sensores e inteligência artificial (IA) para ajudar pessoas que sofrem de neuropatia diabética, uma das complicações mais debilitantes da diabete.

A condição provoca dor crônica e perda de sensibilidade nos pés, dificultando a locomoção e aumentando o risco de quedas.

Batizada de Leia, a meia inteligente utiliza pulsos elétricos não invasivos para fornecer terapia personalizada, estimulando cadeias nervosas específicas e restaurando a sensação tátil.

O dispositivo pode, sobretudo, no futuro, reduzir a necessidade de analgésicos fortes e oferecer uma forma mais segura e natural de mobilidade.

Tecnologia que devolve a sensação dos pés

  • Cerca de metade dos 560 milhões de diabéticos no mundo sofre de neuropatia, que danifica os nervos e impede que o cérebro receba sinais corretos dos pés.
  • Para enfrentar o problema, a startup suíça Mynerva, derivada da ETH Zurich, passou cinco anos desenvolvendo têxteis inteligentes integrados a um sistema de processamento de IA.
  • A meia Leia possui sensores de pressão na sola que mapeiam o peso a cada passo.
  • Um microcomputador embutido converte esses dados em sinais elétricos enviados por eletrodos costurados ao tecido, estimulando regiões nervosas ainda funcionais.
  • O resultado é uma restauração parcial da sensibilidade, alívio da dor e uma maior estabilidade ao caminhar.

Testes clínicos e previsão de lançamento

A Mynerva iniciará testes clínicos de longo prazo para avaliar se a meia pode melhorar a marcha dos pacientes, prevenir úlceras nos pés e recuperar parte da função nervosa. Projetada para uso diário, ela será testada também quanto à durabilidade ao longo de semanas e meses.

Todavia, a empresa recebeu financiamento para o registro de patentes e buscará aprovação da FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos.

Por fim, se tudo correr como planejado, a meia Leia deve chegar ao mercado em 2027. Prometendo, contudo, devolver autonomia e conforto a milhões de pessoas com diabete em todo o mundo.

Fonte: olhar digital