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A Starlink de Elon Musk avisou à agência que só cumprirá a ordem de bloqueio após a Justiça desbloquear as contas da companhia. Foto: Agência Brasil

Starlink informa à Anatel que não suspenderá acesso ao X, diz jornal

Informação foi dada informalmente ao presidente da Anatel

A Starlink, provedora de internet via satélite de Elon Musk, comunicou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não cumprirá a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender o acesso à rede social X (antigo Twitter). O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, deu essa informação à TV Globo.

Contudo, a empresa de Musk avisou à agência que só cumprirá a ordem de bloqueio após a Justiça desbloquear as contas da companhia. Também bloqueadas por ordem do ministro.

Elon Musk descumpre decisões judiciais desde abril

A ver, desde abril, Musk vem descumprindo decisões judiciais ao não bloquear perfis que disseminam desinformação e ataques às instituições democráticas. Além de não efetuar o pagamento de multas impostas pela Justiça brasileira.

No entanto, na semana passada, Moraes determinou o bloqueio das contas da Starlink, por entender que a empresa e a rede social X operam como um mesmo grupo econômico. Especialistas em Direito criticam essa decisão.

A ver, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou ontem domingo (1) – na condição de presidente da Primeira Turma da corte – uma sessão virtual para esta segunda-feira para confirmar ou não a decisão que determinou a suspensão imediata do funcionamento do X no Brasil.

Segundo uma fonte do STF, a maioria do colegiado, ou até mesmo todos os ministros, tende a aprovar a decisão de bloquear o X.

Desde quando o X existe no Brasil?

Por fim, desde 2008 no Brasil, o Twitter, atual X, que ficou fora do ar neste sábado, 31, contudo, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Já foi uma das plataformas preferidas de investimento por parte do mercado publicitário nacional. No entanto, em 2021, a rede chegou a ter no Brasil sua quarta principal operação.

Contudo, no final de 2022, tinha 24 milhões de usuários, número que, em janeiro deste ano, segundo a Snaq, chegava a 22 milhões. Ainda de acordo com a empresa de monitoramento, a rede tem, em média, 9,3 milhões de brasileiros que se configuram como usuários ativos mensais.

Fonte: InfoMoney/Forbes