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O alto preço tem a ver com ingredientes raros que compõem a receita vencedora: ouro, trufas brancas e queijos naturais, além de borra de saquê

Sorvete mais caro do mundo tem ouro e custa R$ 31,6 mil

A combinação foi criada por Tadayoshi Yamada, chef que comada o RiVi, restaurante em Osaka

A marca japonesa Cellato bateu o recorde mundial e produziu o sorvete mais caro do mundo. Uma porção da sobremesa sai por 873,4 mil ienes ou cerca de R$ 31,6 mil, informou na semana passada o Guinness World Records, organização que publica o Livro dos Recordes.

Aliás, o alto preço tem a ver com ingredientes raros que compõem a receita vencedora: ouro, trufas brancas e queijos naturais, além de borra de saquê. Apenas a trufa, produzida na região italiana de Alba, sai por 2 milhões de ienes ou cerca de R$ 72,4 mil o quilo.

Assim, batizado de Byakuya, ele leva ainda outro produto italiano na sua composição: o queijo Parmigiano Reggiano, o parmesão “original”. Produzido exclusivamente no norte da Itália desde a Idade Média com técnicas artesanais seculares.

A escolha pelas trufas e pelo queijo foi bastante intencional: o objetivo da Cellato, segundo o Guinness, não era apenas produzir o sorvete mais caro, mas também proporcionar uma mistura única de sabores europeus e japoneses. Portanto, os aromas da terra do sol nascente ficaram por conta do saquê.

A combinação criada por Tadayoshi Yamada, chef que comada o RiVi, restaurante em Osaka conhecido pela cozinha especializada em “fusões” criativas de ingredientes.

Ao contrário do ritual habitual na avaliação de recordes, o time do Guinness lamentou não poder estar no local para uma degustação do doce. No entanto, eles afirmaram que membros que estiveram presentes na sessão na sorveteria o descreveram como um sorvete “rico em sabor e textura”.

“Eles comentaram que a fragrância robusta da trufa branca enche a boca e o nariz e seguida pelos aromas frutados e complexos do Parmigiano Reggiano. A borra de saquê finaliza a gloriosa experiência de degustação”, destaca a organização.

Através de um porta-voz, a Cellato revelou que levou um ano e meio desenvolvendo a receita, com “muitas tentativas e erros” até chegar ao sabor final. “Alcançar um título do Guinness World Records fez o esforço valer a pena”, declarou a companhia.

Além disso, a empresa ainda adiantou que planeja lançar outras combinações com ingredientes “finos”, como Champagne e caviar.

Fontes: revistaonline, uol, otempo, youtube