3ª via é o nome dado a uma tentativa de eleger um candidato além do ex-presidente Lula (PT) e do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL)
Os presidentes dos partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania informaram que irão anunciar um nome único, em 18 de maio, para representar a 3ª via nas eleições para presidente deste ano. Por enquanto os presidenciáveis destes partidos podem ser o ex-ministro Sergio Moro, recém-filiado ao União Brasil e com futuro incerto sobre qual cargo irá concorrer; a senadora Simone Tebet (MDB); e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).
Doria foi definido como pré-candidato à Presidência de seu partido por prévias eleitorais no fim de 2021. Contudo, Forças do PSDB desejam que o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite represente a sigla nas urnas em outubro. Sergio Moro era pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo Podemos. Mas ao trocar de filiação causou mal-estar no novo partido por querer concorrer à Presidência e receber resistência do União Brasil.
O que é 3ª via?
A terceira via é o nome dado a uma tentativa de eleger um candidato além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
Pesquisas de intenção de voto para presidente em 2022
A interpretação dos partidos que procuram um nome de consenso é de que a melhor chance de uma terceira via vingar nas urnas seria se unificada.
Desse modo, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, poderia ser uma possibilidade para somar votos de eleitores descontentes com Lula e Bolsonaro. Porém demonstra não ter interesse na opção. “Terceira via são as viúvas do Bolsonaro e eu não tenho nada a ver com isso”, falou Ciro. Pesquisa Ipespe contratada pela XP Investimentos e divulgada hoje aponta Lula à frente da corrida presidencial com 44% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Bolsonaro, que busca a reeleição, aparece em segundo lugar, com 30%.
Desse modo, Ciro vem na sequência, com 9% das intenções de voto. Ele empata tecnicamente, dentro da margem de erro que é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), que somou 3%.
Fonte: Ootimista, Poder