Sepultura conta como surgiu a caipirinha e traz curiosidades sobre a chegada da cana-de-açúcar ao Brasil e como a banda uniu se cachaça mineira
Pinga, mé, saideira, marvada… a lista é longa para se referir à cachaça mineira, bebida brasileira feita a partir da cana-de-açúcar e que é ingrediente principal da caipirinha, outro ícone nacional.
A banda Sepultura investe em uma marca de cachaça mineira desde 2017. Até agora a banda já teve parceria com duas destilarias .
o baixista Paulo Jr lembrou que sempre que volta para Belo Horizonte aproveita para tomar uma cachacinha. E explicou que a cachaça mineira fez com que a banda apostasse no negócio
“Gosto, sim , de tomar uma boa cachaça, saborear com moderação e comer um torresminho, né? Faz parte da nossa cultura de boteco!”, contou.
Minas Gerais é portanto maior produtor de cachaça do país: quase 70% dos estabelecimentos que fabricam a bebida estão no estado, segundo o Anuário da Cachaça de 2021.
Em síntese a cachaça do Sepultura, que leva o nome da banda, é produzida em Sacramento, na região do Triângulo Mineiro.
Mas toda a via a Capital Nacional da Cachaça é o município de Salinas, no norte do estado. O produtor Aldeir Xavier conta que, por lá, a bebida é herança de família.
“Aqui em Salinas é comum encontrar produtores de cachaça que vêm de famílias com tradição na bebida há muito tempo”, reforça Xavier.
Inicialmente a cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século 16. Por fim toda via a origem dessa planta é a Ásia, como explica o pesquisador Mauro Xavier, do Instituto Agronômico. Segundo ele, o centro de origem da cana antes de mais nada são as ilhas de Java, da Indonésia e da Nova Guiné. Depois ela foi para a Índia, de lá para o Egito e depois para a Europa. Com as navegações, em suma a cana chegou ao Brasil.