Com impacto orçamentário de R$ 3 bilhões no primeiro ano e R$ 5,3 bilhões no segundo, o Senado aprovou a medida provisória que reajustou o soldo dos militares das Forças Armadas, confira
O Senado aprovou a medida provisória que reajustou o soldo dos militares das Forças Armadas a partir de abril último. A MP 1.293/2025 segue para promulgação.
O soldo é o vencimento básico dos militares e varia conforme posto e graduação. O texto apresentado pelo Poder Executivo estabelece o reajuste em duas parcelas de 4,5%: uma que entrou em vigor em abril deste ano e outra para janeiro de 2026.
O impacto orçamentário estimado é de R$ 3 bilhões no primeiro ano e R$ 5,3 bilhões no segundo. Segundo o governo, o reajuste beneficia aproximadamente 740 mil pessoas, abrangendo militares da ativa, da reserva e pensionistas.
No topo da tabela, conforme o texto aprovado, está o soldo pago ao almirante de esquadra, ao general de exército e ao tenente-brigadeiro do ar, que passará de R$ 13.471 para R$ 14.711 após a aplicação das duas parcelas.
No piso da tabela, o soldo de R$ 1.078 chegará a R$ 1.177 em janeiro. Nesta faixa, estão marinheiro-recruta, recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe.
Sobre as Forças Armadas
Por fim, veja duas curiosidades sobre as Forças Armadas.
O Brasil já foi a 10ª maior potência militar do mundo
De acordo com o ranking de 2022 da revista Global Fire Power, que avalia o poder militar de países ao redor do planeta, o Brasil ocupou a 10ª posição entre as maiores potências militares. No continente americano, o país só ficava atrás dos Estados Unidos, que são líderes globais. Esse ranking considera diversos fatores, como o número de equipamentos, efetivo militar, orçamento de defesa e recursos naturais.
2. Mulheres no serviço militar: uma história de pioneirismo no Brasil
Embora a participação feminina nas forças armadas de muitos países seja algo mais recente, o Brasil teve um papel pioneiro na América do Sul. Desse modo, o Exército Brasileiro foi o primeiro exército da região a aceitar mulheres em suas fileiras permanentes e de carreira, iniciando esse processo no começo dos anos 1980. Contudo, isso representou um avanço significativo para a inclusão e o reconhecimento do papel das mulheres na defesa nacional.
Fonte: veja