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Após os clubes e atletas reclamarem de erros da arbitragem no Campeonato Brasileiro, o Senado aprovou projeto que profissionaliza os árbitros de futebol. Foto: Divulgação/CBF

Senado aprova projeto que profissionaliza a arbitragem de futebol

A Comissão do Senado aprovou, por unanimidade, o projeto que visa profissionalizar a arbitragem do futebol brasileiro

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou (12), por unanimidade, o projeto que consolida a profissionalização da arbitragem no futebol.

Relatado pelo senador Romário (PL-RJ), o texto cria um contrato especial de trabalho para árbitros e assistentes de futebol e garante direitos trabalhistas e previdenciários à categoria. Agora, vai à Câmara.

Os árbitros e árbitras passarão a ter vínculo empregatício com as federações estaduais e a CBF, remuneração mensal mínima, férias e 13º proporcionais, capacitação contínua e preparação física.

Fica, também, reconhecido o direito de organização sindical da categoria.

Clubes e atletas têm aumentado o tom das críticas a erros de arbitragem no Campeonato Brasileiro, em campo e no VAR. Desse modo, reacendendo o debate sobre a falta de estrutura e de profissionalização.

Segundo pesquisa da AtlasIntel, menos de 10% dos torcedores estão satisfeitos com o desempenho dos árbitros e com a qualidade das decisões de campo.

“A arbitragem brasileira vem vivendo um caos porque ainda é tratada de forma amadora”, afirmou Romário. “Com estabilidade, capacitação e critérios claros de avaliação, a gente dá dignidade a quem trabalha dentro de campo e devolve credibilidade ao futebol.”

Sobre a arbitragem brasileira

Por fim, confira quando arbitragem brasileira começou a apitar oficialmente.

A Federação Brasileira de Sports (FBS) começou a atuar oficialmente com a arbitragem brasileira em 1914; dois anos depois, em 1916, a entidade deu origem à Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

A partir daí, essas entidades passaram a designar oficialmente árbitros para as partidas de futebol, marcando o início da arbitragem formal no Brasil.

Antes disso, nas primeiras partidas de futebol (final do século XIX e início do XX), não havia árbitros oficiais — as próprias equipes escolhiam pessoas para mediar os jogos. Geralmente jogadores ou simpatizantes neutros.

Fonte: veja