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Taxa de desemprego recua para 11,2% em janeiro, diz IBGE. Mais precisamente, no trimestre encerrado em janeiro deste ano

Segundo IBGE, taxa de desemprego recua para 11,2%

Em um ano, população desocupada caiu de 14,7 milhões para 12 milhões

Taxa de desemprego recua para 11,2% em janeiro, diz IBGE. Mais precisamente, no trimestre encerrado em janeiro deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, o resultado é o menor para o período, desde 2016 (9,6%).

Contudo, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados hoje (18).

Entretanto, no trimestre encerrado em janeiro de 2021, segundo o IBGE a taxa de desemprego era de 14,5%. Ainda de acordo com o instituto, a taxa observada no trimestre encerrado em janeiro deste ano ficou abaixo da observada no trimestre finalizado em outubro de 2021 (12,1%).

Embora a população desocupada ficou em 12 milhões de pessoas, 6,6% abaixo do trimestre anterior (menos 858 mil pessoas) e 18,3% abaixo do trimestre encerrado em janeiro de 2021 (menos 2,7 milhões de pessoas).

Todavia, a população ocupada no país chegou a 95,4 milhões, altas de 1,6% em relação a outubro (mais 1,5 milhão de pessoas) e de 9,4% ante janeiro de 2021 (mais 8,2 milhões).

No entanto, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população com idade para trabalhar, ficou estimado em 55,3%. O resultado é 0,7 ponto percentual acima do registrado no trimestre anterior (54,6%) e 4,3 pontos percentuais acima que no mesmo período de 2021 (51,1%).

Brasileiro sente que precisa trocar de área e arranjar emprego para ter as contas em dia

Ademais, mesmo sem qualificação adequada, trabalhadores se sentem forçados a mudar de ramo em busca de ocupação. Pois, setores que perderam o brilho por causa da pandemia, como comércio e serviços, se veem substituídos pela construção, comércio online e o agronegócio.

Contudo, a troca foi detectada por empregadores na hora em que recebem os currículos dos candidatos. Diante da escassez de mão de obra qualificada, investir na formação tem sido uma das saídas para preencher as vagas.

“Aumentou a migração de trabalhadores de outras áreas para construção”, afirma Gilvan Delgado, dono da empreiteira Atacama. Com déficit de mão de obra, ele contratou Marcos Paulo Viana, de 33 anos, que desde os 16 trabalhava na microempresa de panificação do pai. Inclusive, carregava no currículo só cursos desse setor.