Saque FGTS 2025 tem publicação de MP na próxima sexta-feira (28) e libera saldo aos demitidos entre janeiro de 2020 até a data da publicação
O saque do FGTS 2025 terá mudanças. O governo federal confirmou (25) que vai promover alterações no saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Na próxima sexta-feira (28), será publicada uma medida provisória (MP) que libera automaticamente o saldo do FGTS. Assim, o pagamento está programado para trabalhadores demitidos entre janeiro de 2020 até a data da publicação. Esses trabalhadores, por terem aderido ao saque-aniversário, ficaram impedidos de acessar o recurso.
R$ 12 bilhões em crédito automático
A medida deve beneficiar cerca de 12,1 milhões de pessoas, tendo como resultado a inserção de R$ 12 bilhões na economia. Os valores terão depósitos automáticos na conta cadastrada no FGTS dos beneficiários. Os lançamentos poderão ser realizados em duas etapas:
- A primeira etapa fará o pagamento de até R$ 3.000,00.
- Contudo, caso o saldo seja superior a esse limite, o valor restante ficará disponível em uma segunda etapa, a partir de 110 dias após a publicação da MP.
Novas regras para futuros saques
Após esse prazo, os trabalhadores que aderirem ao saque-aniversário e sofrerem demissão não terão mais acesso ao saldo integral de suas contas do FGTS, que permanecerá retido conforme as regras da modalidade.
O que é o saque-aniversário?
O saque-aniversário teve início em 2020 e permite que os trabalhadores retirem uma parte do saldo do FGTS anualmente, no mês de aniversário. A modalidade é opcional, porém, em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador só recebe o valor referente à multa rescisória de 40%. Em outras palavras, fica impedido de sacar o valor integral da conta.
Saque FGTS 2025 e o impacto na economia
A medida de liberar automaticamente os valores do saque-aniversário para os demitidos busca estimular a economia e ampliar a liquidez para milhares de trabalhadores em um momento de pressão econômica. A iniciativa também pode aquecer o mercado de consumo, mas pode gerar impacto inflacionário ao aumentar a quantidade de dinheiro em circulação.
Fonte: G1