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“Voando Pro Pará” conquista as redes e agora se torna também um fenômeno lucrativo.- Foto: Reprodução/Redes Sociais

ROYALTIES MUSICAIS: Hit de Joelma “Voando pro Pará” vira investimento com retorno anual de 17%

Royalties musicais são os pagamentos que os criadores de música recebem quando suas obras são reproduzidas em público

Há músicas que marcam várias gerações. E são executadas nas rádios, TVs, streamings e em shows durante anos ou até décadas. Não só garantem retorno aos seus criadores na forma de pagamento de direitos autorais como também se tornam ótimas opções para investidores. De olho nisso, a Hurst Capital, maior plataforma de investimentos alternativos da América Latina, por meio de seu braço MUV Capital, acaba de lançar a operação de royalties musicais “Ritmos marcantes”, com composições de Sando Neto, Ivo Lima e Chrystian Lima, responsáveis por hits que não saem da boca do povo e cuja perspectiva de retorno é de 17,47% ao ano.

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Hits que viraram patrimônio? Canções de artistas como Marília Mendonça e Aviões do Forró garantem fluxo estável de royalties e atraem investidores. – Reprodução.

 

Como exemplo do potencial de retorno desta nova operação, uma das composições presentes é “Voando pro Pará”, lançada em 2016 como parte do primeiro álbum solo da cantora Joelma. Dessa forma, em 2023 novamente a música ganhou destaque ao alcançar o posto de música mais escutada da cantora no Spotify. Assim, com um aumento de 390% nos streamings, a faixa consolidou-se como um fenômeno impulsionado pelas redes sociais e pela adesão massiva de diversos públicos.

O hit viralizou

O refrão “Eu vou tomar um tacacá. Dançar, curtir, ficar de boa” rapidamente conquistou milhões de usuários no TikTok e Instagram, originando uma onda de vídeos virais que transcendeu o público habitual e se tornou uma tendência entre celebridades. Um dos destaques foi Mc Poze, que protagonizou um vídeo criado por inteligência artificial onde interpretou o hit, alcançando mais de 3,5 milhões de visualizações. Já Christian Chávez, integrante do grupo RBD, reforçou a relevância da canção ao cantá-la durante um show no Rio de Janeiro, consolidando seu impacto cultural e alcance internacional.

“Voando Pro Pará” exemplifica como a combinação entre viralização nas redes sociais, sincronizações publicitárias e colaborações estratégicas pode transformar uma música em um ativo altamente lucrativo. Identificamos esse tipo de potencial para criar oportunidades de investimento sólidas e culturalmente relevantes”, destaca Ana Gabriela Mathias, COO da MUV Capital.

Entre os compositores da canção está Chrystian Lima. Ele e os demais compositores que integram a operação apresentam catálogos musicais marcados pela diversidade cultural através do forró e também sertanejo. Suas canções despontaram a carreira de seus intérpretes e conquistaram fãs por todo o país. “Voando Pro Pará” de Joelma, assim como “Manchete dos Jornais” da banda Calcinha Preta, tornaram-se hits nacionais que romperam com o tempo e o espaço, pois são eternizados através de sincronizações e regravações.

Precursores do forró contemporâneo

Com mais de 500 músicas gravadas, os irmãos Ivo e Chrystian Lima são considerados os precursores do forró contemporâneo. Suas canções popularizaram o gênero por todo o país, principalmente pela fusão de elementos da música eletrônica e do rock no forró tradicional. Em seu portfólio, além das obras citadas, eles contam com sucessos que incluem Aviões do Forró, Banda Calypso, Limão com Mel, Magníficos, César Menotti & Fabiano e muitos outros.

Já o compositor e músico Sandoval Nogueira de Moraes Neto, mais conhecido como Sando Neto, é responsável pela composição de grandes sucessos interpretados por Mano Walter, Marília Mendonça, Gusttavo Lima, Zé Neto & Cristiano etc. Ele é conhecido por “fabricar” hits para o gênero sertanejo. Em seu portfólio, Sando Neto conta com as canções “Passa Mal”, “Ciumeira”, “Abandono de Incapaz”, “Serenata” e “Não Casa Não”, todas interpretadas por Marília Mendonça. Suas músicas já estiveram na lista das mais tocadas no Spotify Brasil e suas composições fizeram despontar artistas como Maiara & Maraisa, por exemplo.

Além dessas composições, integram o catálogo músicas como:

  • Leilão (César Menotti & Fabiano);
  • A gente continua (Zé Neto & Cristiano);
  • Cobertor (Araketu);
  • Sorte que cê beija bem (Maiara & Maraisa);
  • Alta Estação (Aviões do Forró);
  • Luz, Câmera, Ação (Limão com Mel), entre outras.

O investidor poderá ter uma renda mensal

A projeção de rentabilidade dos royalties musicais, na casa dos 17,47% ao ano, está dentro do cenário base. Na pior das hipóteses o investidor terá o retorno do capital investido corrigido pelo IPCA do período e no cenário mais otimista pode alcançar 22,32% ao ano. O aporte mínimo é de R$ 10 mil e o prazo da operação é de 36 meses. Um dos atrativos do “Ritmos marcantes” é o fato de que o investidor poderá ter uma renda mensal passiva durante os meses em que a operação permanecer em vigor.

“A rentabilidade da operação advém do número de usos das obras que a compõe. E, como se sabe, as pessoas escutam muito essas músicas , pois o catálogo possui um histórico estável e uma ótima base de fãs. Assim, garantindo um fluxo constante de royalties e receitas de streaming”, explica o CEO da Hurst Capital, Arthur Farache.

Por fim, ao investidor também importa saber que o desempenho do mercado fonográfico se afeta menos em momentos de incertezas político-econômica, característica que o torna bastante atrativo. Além do retorno financeiro, investir no catálogo contribui para a preservação e promoção da música brasileira, apoiando artistas que são ícones culturais contemporâneos. “Não podemos nos esquecer que royalties musicais, como todo ativo alternativo, estão descorrelacionados do mercado financeiro tradicional. Ou seja, a Bolsa subir ou cair não influencia no desempenho do investimento”, lembra Farache.

Fonte: jornal de Brasília