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Enquanto o número de influencers digitais voltados para finanças estabilizou, o alcance deles nas redes sociais cresceu.

PUBLI REDES SOCIAIS: Alcance de influencers de finanças cresce e agora existem regras

Enquanto o número de influenciadores digitais também chamados de “influencers” voltados para finanças estabilizou, o alcance deles nas redes sociais cresceu. E a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) criou regras para seus 295 membros a maioria deste nicho.

Para quem tem pressa:

  • A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) criou regras para influenciadores digitais de finanças, devido à crescente influência deles nas redes sociais;
  • A principal regra exige que os “influencers” informem de forma clara que o post patrocinado é publicidade e indiquem a instituição financeira contratante;
  • As instituições contratantes são responsáveis pela veracidade e completude das informações divulgadas pelos influenciadores, além de garantir que possuam as certificações necessárias;
  • Uma pesquisa da Anbima e do Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados) mostrou que o número de influenciadores de finanças se manteve estável em 515, mas o alcance deles aumentou em 6%, totalizando 176,3 milhões de seguidores;
  • Comparando com a primeira edição da pesquisa, o número atual de seguidores dos influenciadores aumentou 140%.

Entre as regras criadas pela associação, a principal é a obrigatoriedade de o influenciador informar, de forma clara, que o post patrocinado é publicidade e quem é a instituição financeira contratante. As regras entram em vigor na próxima segunda-feira (13) e valem para os associados da entidade.

Regras para influencers

A Anbima elaborou o primeiro conjunto de regras voltado para influenciadores digitais de finanças por conta da influência crescente deles nas redes sociais.

Em relação à discriminação do conteúdo publicitário, o manual da associação aponta que “será considerada válida a menção verbal ou escrita na própria publicidade ou, ainda, a adição de hashtags mencionando minimamente que se trata de publicidade e vinculando ao distribuidor (#parceria e #nomedainstituição)”.

Outra regra importante diz respeito à responsabilização das instituições contratantes pelos influencers e o conteúdo veiculado. Entram aqui a “veracidade das informações divulgadas e sua completude, de modo a não levar o investidor a erro” e a garantia de que os “contratados possuam, caso aplicável, as devidas certificações necessárias” para abordar o conteúdo em questão.

Essas certificações exigidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Sem elas, o produtor de conteúdo associado da Anbima não poderá recomendar investimentos, apenas fornecer explicações didáticas. No caso de seguros e previdência, apenas os autorizados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) podem fazer recomendações.

Para manter a fiscalização, as instituições devem disponibilizar e manter atualizada a relação, enviada à Anbima, dos “influencers” contratados. Assim, se as regras desrespeitadas, a penalidade recairá sobre as empresas – mas a normativa não menciona qualquer tipo de punição.

Aumento do alcance

Uma pesquisa da Anbima, em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados), apontou que existiam 515 influenciadores digitais que produziam conteúdo voltado para finanças no primeiro semestre de 2023.

Sendo assim, o mesmo número registrado no fim de 2022. Já a quantidade de seguidores desses influenciadores aumentou para 176,3 milhões um salto de 6%. Mas esse número equivale à soma de seguidores em todos os perfis de cada influenciador. Foram considerados Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e YouTube.

 

Fontes: Anbima, gov.br, olhar digital