No momento, você está visualizando Arte Inclusiva promove oficinas de argila para pessoas cegas e surdas em Campo Grande
Projeto Arte Inclusiva chega a Campo Grande com a proposta de oferecer oficinas de artesanato para pessoas cegas e surdas Foto: Pexels

Arte Inclusiva promove oficinas de argila para pessoas cegas e surdas em Campo Grande

Projeto Arte Inclusiva chega a Campo Grande

O projeto Arte Inclusiva chega a Campo Grande com a proposta de oferecer oficinas de artesanato em argila especialmente adaptadas para pessoas cegas e surdas, criando um espaço de aprendizagem, criatividade e inclusão social. As atividades se voltarão 100% para pessoas com deficiência sensorial. Assim, proporcionarão acessibilidade plena. Além disso, elas valorizarão as habilidades de cada participante. A iniciativa é uma realização da Política Nacional Aldir Blanc por meio de edital da Prefeitura de Campo Grande.

A primeira oficina foi realizada no Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos – ISMAC (2) e encontros sempre às terças e quintas-feiras durante todo o mês. Assim, os instrutores serão os mestres artesãos Rodrigo Marçal e Vanderson Avalhaes.

Em contrapartida, na Associação dos Surdos de Campo Grande, a oficina começa no dia 6 de setembro, sempre aos sábados, em período integral. Assim, ela ficará sob a condução dos mestres artesãos Cleber Ferreira e Felipe Avalhaes.

Expectativa é positiva

Produtora das oficinas, a artesã Fabiane Avalhães ressalta que a expectativa é muito positiva. “Estamos muito felizes em colocar esse projeto em prática. Acredito que será um momento de troca, aprendizado e valorização das habilidades de cada participante, mostrando que a arte é um espaço para todos.”

Para o mestre artesão Cleber Ferreira, a ação representa um avanço importante. “Trabalhar com acessibilidade total é entender que o artesanato pode transformar vidas, e que o toque, o olhar e a criação não têm barreiras.”

O mestre artesão Rodrigo Marçal também reforça a importância da iniciativa. “É uma honra fazer parte de um projeto que não só ensina uma técnica, mas abre portas para a inclusão e o protagonismo cultural de pessoas com deficiência.”

As oficinas contarão com material sensorial de fácil manuseio, intérprete de Libras, divulgação em Braille e equipe especializada em acessibilidade. Ao todo, portanto, serão beneficiados 30 participantes. Ou seja, 15 pessoas cegas e 15 pessoas surdas. O objetivo é produzir 90 peças de artesanato ao longo do projeto. Assim, o projeto busca fortalecer a autoestima. Da mesma forma, busca o papel ativo de cada um na cena cultural de Campo Grande.

Fonte: ISMAC