Previsão é criar 90 mil quintais produtivos no país até 2026
O Programa Quintais Produtivos das Mulheres Rurais, voltado para a promoção da segurança alimentar e nutricional e da autonomia econômica das mulheres do campo.
Dessa forma, os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
Com a previsão de criar 90 mil quintais produtivos no país até 2026, a ação consiste em associar os quintais com fomento, assistência técnica, cisternas e comercialização.
Por isso, localizados próximos a casas rurais, os quintais produtivos costumam manejados pelas mulheres para a produção de alimentos, além da criação de pequenos animais e da conservação da biodiversidade.
Então, o programa anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto, durante a Marcha das Margaridas.
Programa Quintais Produtivos
A coordenadora da Marcha das Margaridas, Mazé Morais disse que o programa mostra o reconhecimento do governo ao trabalho das mulheres do campo da floresta, das águas e das periferias urbanas desenvolvem em seus quintais.
“Hoje mais um passo está sendo dado na busca de soluções para uma das grandes questões do Brasil, que é o enfrentamento à fome e a segurança alimentar”, disse.
Contudo, os ministros Paulo Teixeira e Wellington Dias e a diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello.
Assinaram acordo de cooperação técnica que prevê a estruturação dos quintais produtivos como estratégia de promoção da segurança alimentar e nutricional e autonomia econômica das mulheres rurais.
As beneficiárias receberão fomento produtivo para aquisição de insumos e equipamentos, além de assistência técnica para comercialização da produção.
Para Paulo Teixeira, os quintais têm o papel de ajudar no enfrentamento aos três principais desafios do mundo atual, que são a redução das desigualdades sociais, evitar a crise climática e aprofundar a democracia.
Sendo assim, eles cumprem o papel de um programa de inclusão social pela via produtiva. ”São lugares estratégicos para combater a fome e a desigualdade social”, destacou o ministro, lembrando também o papel de fortalecer a luta das mulheres.
Fonte: agenciabrasil