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Programa do governo para financiar reforma de casa, deve ser anunciado pelo presidente Lula, no início de outubro. Foto: Freepik

Programa do governo para reformar casa libera até R$ 100 mil para pagar em oito anos

Programa do governo para ajudar famílias com reforma de casa, vai liberar empréstimo de até R$ 100 mil, com um contrato de 96 meses

O programa do governo para financiar reforma de casa, uma das principais apostas do presidente Lula de olho nas eleições em 2026, vai permitir às famílias tomar empréstimo de até R$ 100 mil e pagar o contrato em até 96 meses (8 anos). Como antecipou O GLOBO, o desenho do programa prevê a divisão dos beneficiários por faixas de renda familiar e juros diferenciados, semelhantes ao Minha Casa Minha Vida, inclusive para a classe média.

A quantia a que cada família terá direito vai depender da capacidade de pagamento e da faixa de renda. O prazo de pagamento também vai variar de acordo com o valor do empréstimo. Segundo projeções dos técnicos, o valor médio dos empréstimos é de R$ 15 mil, o que deve beneficiar dois milhões de famílias.

Segundo técnicos envolvidos na discussão, não haverá prazo de carência. Ou seja, uma vez assinado o contrato, as parcelas começam a ser cobradas no mês seguinte.

Caixa Econômica Federal será responsável pelo projeto

A Caixa Econômica Federal operará o programa, e neste primeiro momento o banco não prevê convênio com lojas de material de construção. Sem fontes orçamentárias disponíveis, o governo vai usar R$ 30 bilhões do fundo social do petróleo do pré-sal.

A Casa Civil turbinou a nova linha de financiamento, aumentando o valor de R$ 3 bilhões para R$ 30 bilhões e oferecendo condições facilitadas, sobretudo para as famílias de baixa renda.

Embora iniciativas como essa não tenham tido êxito esperado no passado, o governo argumenta que o financiamento de reformas é também uma forma de atacar o déficit habitacional.

Para atrair a classe média e dar um estímulo adicional ao setor da construção civil, um dos mais dinâmicos da economia, o governo vai rever a destinação dos recursos captados pela poupança. A ideia, contudo, é liberar parte dos compulsórios, valores que as instituições são obrigadas a depositar no Banco Central, para o crédito imobiliário. Segundo estimativas, a medida poderá injetar no setor, R$ 35 bilhões.

Veja as faixas de renda e taxas de juros:

  • Faixa 1
    • Renda familiar até R$ 3.200
    • Taxa de juros de até 1,17% ao mês
  • Faixa 2
    • Renda familiar de R$ 3.200,01 a R$ 9.600
    • Taxa de juros de até 1,95% ao mês
  • Faixa 3
    • Renda familiar acima de R$ 9.600
    • Taxa de juros de mercado

Fonte: infomoney