Confinar será no Bosque Expo, em Campo Grande, nesta terça e quarta-feira (10 e 11 de maio)
Produtores de Mato Grosso do Sul e de vários estados, como São Paulo, Goiás, Mato Grosso e do Paraná, e de outros países, como o Bolívia e do Paraguai. Todos participam nesta terça e quarta-feira (dias 10 e 11 de maio), da etapa do Confinar em Campo Grande, (MS) para discutir sobre a pecuária.
O evento será no Bosque Expo e na programação está o debate de novas tecnologias, além da história e o futuro da bovinocultura de corte no Brasil.
“Nossa finalidade, além de fortalecer a pecuária de corte no Brasil, é de fato atualizar o modelo de produção. Dando, assim, a oportunidade de maior produtividade e rentabilidade, por meio da informação atualizada. Na programação serão dez palestras, com temas selecionados com rigor, que interferem diretamente no andamento de uma propriedade, dentro ou fora da porteira”. Explica o diretor da BeefTec, Rodrigo Spengler, organizador do Confinar.
Entre os assuntos abordados palestras está a convergência de dados para predição de abate de máximo lucro. O assunto, será abordado por Paulo Dias, CEO da GA+Intergado. Nesse sentido, a discussão também falará das pesagens diárias de animais são essenciais para que o produtor consiga mensurar o desempenho de determinada dieta fornecida, identificar animais doentes no lote e, por fim, relacionar a cotação do mercado. Inclui-se discutir sobre os custos de produção com os indicadores de ganho de peso individual e do lote dia a dia para negociar os animais no ponto de máximo lucro.
Produtores de MS devem aliar a tecnologia a pecuária
“Para vender o boi com o máximo lucro, é fundamental saber o ponto correto de abate. Certamente para fazer isso, é preciso recorrer a uma tomada de decisões mais automatizada dos processos internos. Ou seja, optar por parâmetros confiáveis para que o produtor não erre, especialmente em um momento de margens tão estreitas de lucro como as atuais”. Explica Dias.
Sua palestra, com o título: “Convergência de dados para predição de abate de máximo lucro: animal x mercado x frigorífico”, acontecerá no dia 11 (quarta-feira), às 8h. “O ponto de abate é uma decisão corriqueira dos produtores, mas quando a alimentação aumenta, por exemplo, há um impacto muito maior nos dias de confinamento. Outro ponto é que o abate não pode focar apenas em lotes, mas em cada desempenho individual do animal, e isso torna mais complexa a tomada de decisão. Nesse sentido, a tecnologia tem uma forte colaboração junto ao produtor”, finaliza Dias.
