Prefeita viabilizou investimentos para a capital
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, esteve em Brasília nesta semana e viabilizou investimentos para obras de infraestrutura urbana e pediu ao Governo Federal mais recursos para manter e ampliar os serviços da Casa da Mulher Brasileira. Foram R$ 7,3 milhões via emenda parlamentar da senadora Tereza Cristina. Assim, cumpriu-se uma intensa agenda em busca de investimentos e articulações em prol da capital sul-mato-grossense.
“Estive com a senadora Tereza Cristina, que está envidando para Campo Grande o valor de R$ 7,3 milhões para recapeamento de vias e asfalto novo para os bairros da nossa cidade”, comemorou Adriane.
Logo, o recurso destinado à pavimentação e recapeamento de vias urbanas em bairros da capital irá contribuir para a ampliação do asfalto em bairros novos da cidade, além do recapeamento total de vias estruturantes.
Casa da Mulher Brasileira
A prefeita também esteve no Ministério das Mulheres. Lá, ela cobrou investimentos do Governo Federal na Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. Além disso, reforçou que a responsabilidade deve ser tripartite, ou seja, do Município, do Governo do Estado e do Governo Federal.
“Também estive com a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, reivindicando o financiamento do Governo Federal para a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. Porque não se faz política pública sem recursos. E as CMBs do Brasil precisam de dinheiro para se manter, assim como para melhorar a qualidade dos serviços. Logo, essa responsabilidade deve ser tripartite, dividida entre o Município, o Governo do Estado e o Governo Federal”, destacou a prefeita.
Adriane Lopes também reforçou o protagonismo de Campo Grande no cenário nacional ao assumir uma das cadeiras da diretoria da Frente Nacional de Prefeitos. Em outras palavras, ela foi a única prefeita mulher entre os nove integrantes da atual gestão da entidade.
Além disso, participou de importantes discussões com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) sobre os impactos da reforma tributária nos municípios. “Sou a única prefeita do Brasil a compor a diretoria com nove prefeitos do país. Nessa diretoria haverá pautas de relevância como por exemplo, a reforma tributária e o impacto nas nossas cidades. Foi criada uma comissão para dar suporte técnico para os municípios. E, por meio dela, será explicado à população o impacto na vida de cada morador de cada cidade”, afirmou.
Reforma tributária
Após participar do painel “Riscos fiscais para as cidades; precatórios, DREM e isenção do IR”, a prefeita citou como exemplo as mudanças no Imposto Sobre Serviços (ISS) que poderão afetar pequenos empreendedores com a nova proposta de reforma tributária. “Vou citar um exemplo, que discuti em Brasília. Uma cabeleireira que paga 5% de ISS com o seu pequeno salão. Com a reforma, ela pode pagar até 25%. Como ela vai crescer no seu negócio com um imposto totalmente modificado, trazendo impacto nas suas finanças?”, questionou.
O debate girou entorno das propostas legislativas sobre as finanças municipais, como a PEC 66/2023, que estabelece um limite para o pagamento de precatórios; a ampliação da faixa de isenção de Imposto de Renda. Trata-se de uma medida que, segundo estimativa da FNP, pode gerar uma perda anual de R$ 4,8 bilhões para os cofres municipais.
Segundo Adriane, esse tipo de análise faz parte da missão da Frente Nacional de Prefeitos. “Essa é a missão da FNP, discutir os impactos na vida dos cidadãos de cada cidade”.
Na mesa estavam Edvaldo Nogueira, bem como Chico Brasileiro, Ricardo Nunes, Eduardo Paes, Gilvan Júnior (Santo André/SP), Adriane Lopes, Cícero Lucena e por fim, Marília Campos (Contagem/MG).
Fonte: PM CG