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As alunas do Colégio Naviraí são as idealizadoras do projeto pobreza menstrual

Prefeita recebe as idealizadoras do projeto pobreza menstrual

A Prefeita de Naviraí recebeu na ultima terça-feira (02/08), representantes do projeto social “Girls in Red” do Colégio Navirai

O projeto pobreza menstrual é uma iniciativa de extensão das políticas públicas municipais já implementadas pela atual gestão da Administração Municipal. Juntamente com a prefeita estiveram a gerente de Educação e Cultura, a gerente de Assistência Social e a Procuradora Geral-Adjunta do Município.

O projeto Girls in Red iniciativa das alunas Maria Clara Aranha, Clara Porto e Isabella Freitas, que explanaram para a Chefe do Executivo que a iniciativa visa arrecadar e disponibilizar produtos de higiene pessoal no banheiro feminino, para usar no período menstrual.

Dessa forma, a meta é juntar para distribuir nas escolas públicas. As alunas estiveram acompanhadas da mantenedora da escola, Elaine Camacho Cavalcante, a coordenadora Jéssica Franciscatti e a Professora Glauce Mazlom.

Por isso, a prefeita parabenizou as estudantes pela iniciativa, especialmente por demonstrar empatia e contribuir de forma direta para uma melhor qualidade de vida do semelhante. A Chefe do Executivo reafirmou que tais iniciativas tornam o mundo cada vez melhor.

LEI MUNICIPAL 2.388 para o projeto pobreza menstrual

A Prefeita de Naviraí sancionou em 15 de dezembro de 2021, a Lei Municipal 2.388 de autoria dos vereadores Rodrigo Sacuno e Rafael Volpato, que criou e instituiu o Programa de Fornecimento de Absorventes Higiênicos contemplando as escolas da Rede Municipal de Ensino.

Sendo assim, segundo os estudos apontam que uma em cada quatro adolescentes no Brasil não tem acesso a absorvente durante o período menstrual e quase 30% das mulheres jovens já deixaram de ir às aulas por isso.

Contudo, o levantamento analisou também como a pobreza menstrual afeta o mercado profissional. De acordo com a pesquisa, cerca de 5,5 milhões de mulheres já faltaram ao trabalho por não ter absorvente ou meios de se higienizar. Mas, o impacto disso na economia do país é estimado em R$ 2,4 bilhões.

Ao menos 20% de jovens de 14 a 24 anos que menstruam já deixaram de ir à escola por não terem absorvente. Entretanto, já as pessoas pretas com renda de até dois salários mínimos, o número sobe para 24%. Então, os dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Espro (Ensino Social Profissionalizante), organização que oferece capacitação para jovens em busca do primeiro emprego, e a Inciclo, marca de coletores menstruais.
Fonte: PM Naviraí