Ao todo, existe uma lista aprovada de 18 mil nomes masculinos e 18 mil nomes femininos
Os islandeses não possuem a tradição de sobrenomes nas certidões de nascimento. Portanto, diferente dos tradicionais sobrenomes que conhecemos, o sistema de nomenclaturas islandês é bastante patronímico formado pelo nome do pai ou matronímico.
Esse sistema existe na Islândia há muito tempo, o que significa que todas as pessoas nascidas ali têm seus “sobrenomes” tirados imediatamente do nome de seus pais e mães em vez de uma referência a linhagem familiar. Além disso, também existe uma série de regras que esse nome deve seguir para ter aprovação. Entenda como tudo isso funciona!
Uso de sufixos
No caso dos homens, o sistema de nomenclatura local é essencialmente patronímico na origem. Resumindo, um filho geralmente recebe o primeiro nome de seu pai, com o sufixo “son” adicionado a ele. Por exemplo, um bebê recém-nascido pode ser chamado por seus pais de Agnar, e se o primeiro nome do seu pai for Björn, seu sobrenome será Björnsson.
Quando Agnar Björnsson crescer e tiver seus próprios filhos, consequentemente eles irão adquirir o sobrenome Agnarsson. Para as meninas, o sistema relativamente parecido, mas o sufixo utilizado dessa vez é o “dottir”. Assim como os homens, elas ainda costumam levar o primeiro nome do pai.
Sendo assim, se Agnar tivesse uma irmã, gerada pelo mesmo pai, de nome Astrid, ela provavelmente se chamaria Astrid Björnsson. Hoje em dia, há casos completamente aceitáveis em que o nome da mãe transmitido tanto para as filhas quanto para os filhos. Utilizando exatamente as mesmas regras citadas anteriormente. No passado, isso geralmente era um sinal de que os pais não estavam mais juntos ou de que havia algum problema com o homem da família.
Regras dos nome e sobrenomes dos islandeses
Um questionamento bastante comum que surge quando o assunto são os sobrenomes islandeses é o que acontece com eles quando ocorre um casamento no país. Afinal, a mulher herda o sobrenome do marido? De acordo com a cultura local, as mulheres mantêm o mesmo nome com o qual nasceram, mesmo após se casarem.
Também é preciso ressaltar que existe um Comitê de Nomeação da Islândia, uma organização governamental que regula todos os nomes de recém-nascidos que podem ter aprovação. Ao todo, existe uma lista aprovada de 18 mil nomes masculinos e 18 mil nomes femininos. O processo de registro da nomenclatura precisa ocorrer dentro de seis meses após o nascimento.
Se os pais desejarem escolher um nome que não está presente na lista, eles podem tentar iniciar uma candidatura no Comitê, que possui o direito de rejeitar qualquer nome que não seja considerado islandês o suficiente. Recentemente, a Lei de Autonomia de Gênero teve aprovação no parlamento islandês para que meninos e meninas possam receber qualquer nome na lista oficial, independente do seu gênero. Quebrando algumas barreiras para a comunidade transgênero e não binária.
Fontes: vixe, wikipedia, megacurioso, wordpress.com