A redução de R$ 3,86 para R$ 3,71 por litro de gasolina repassado pela Petrobras às distribuidoras de combustível começa a valer nesta sexta-feira.
A Petrobras reduz, a partir de hoje (29), o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras de R$ 3,86 para R$ 3,71 por litro. A queda é de R$ 0,15 por litro.
Com isso, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição do combustível comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba.
Dessa forma, segundo a companhia, a redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina.
Com isso, a medida “é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor obtidas no site da Petrobras. De acordo com a companhia, o objetivo é “contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade”.
Petrobras reduz preço da gasolina pela segunda vez seguida.
Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente. Mas, em um ambiente de economia aberta e liberdade de preços a Petrobras enfrenta a concorrência dos importadores de combustíveis, cujos preços acompanham o mercado internacional.
Dessa forma, segundo a Petrobras, um terço do preço da gasolina é formado por tributos (33,6%, ou R$ 2,44), sendo 24,1% estaduais (R$ 1,75) e 9,5%, federais (R$ 0,69). Já o diesel tem 11,7% de ICMS (R$ 0,82) e no momento não há a cobrança de tributos federais, que estão zerados desde março.
Na gasolina, a parcela de cada componente no preço final ao consumidor na média nacional é a seguinte, de acordo com valores calculados pela Petrobras a partir de dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Fonte: Agência Brasil